31.12.09

a quinzena #24

Em 2010, esqueça as diferenças, ame muito e seja feliz!

MÚSICA: "Presente Passado" (Isabella Taviani)
DELÍCIA: minha loirice 'gramuuuuu'
FOBIA: cópias autenticadas em PDF!!!
MANIA MALDITA: Que filme é esse? no Orkut
PÉ E MÃO: "Coral Chic" da Colorama

15.12.09

a quinzena #23

A maior, melhor e mais bonita equipe de eventos! KKK

DELÍCIA: aprovação, entrevista e pagamento. Nessa ordem.
MÚSICA: "Você Já Me Esqueceu" (Fernanda Takai)
FOBIA: de cantar para o mundo ouvir... bobeira, né?
MANIA MALDITA: tomar bebida alcoólica na rua e Liber em casa
PÉ E MÃO: "Modern" da Sephora

6.12.09

Mania aborrescente!

A tal da "Saga Crepúsculo" (Lua Nova, Eclipse e Amanhecer) está super duper master blaster na moda, e eu aqui achando que esse coelhinho tem mais sex appeal que o Robert Pattinson! Definitivamente, não tenho mais 13 anos...

30.11.09

a quinzena #22

Não basta. Tem que participar.

MÚSICA: "Nada que Te Diz Respeito" (Céu e Diogo Poças)
FOBIA: ... la la la la la la la!
DELÍCIA: Rafael e Isabel - com o carro "Helax" e o pula-pula
MANIA MALDITA: de pintar a sobrancelha falhada
PÉ E MÃO: "Raisin" da Sephora

20.11.09

O ex

Espantosamente fácil e perigoso demais é voltar para o que já nos pertenceu... Nem meia hora é preciso para se reconhecer o "território", e tudo se encaixa como se vocês nunca tivessem se deixado. A sala, a mesa, o telefone, os programas do computador, o ramal daquela secretária que sempre quebrou um galhão na hora do aperto: igualzinho.

Todos se mostram felicíssimos em vê-la. E você se sente querida, desejada, necessária.

Aquela rotina louca agora parece boba e as aporrinhações, enormes e infindáveis no passado, perturbam bem menos. Por uma curta temporada, este revival descompromissado é a solução da sua carência.

Quase dá para esquecer o motivo do rompimento e pedir para ficar de vez - mas aí você lembra que viver para sempre com ele não era o seu ideal: uma vida sem paixão, sem tesão, sem inovação. No fim das contas, a relação era (isso sim) um arroz-com-feijão muito do básico, da qual você saiu porque não havia espaço para suas asas e seus sonhos.

Enfim, você dá graças a Deus que, na segunda-feira, esse problema não é mais seu.

16.11.09

Ta-ra-ta-ta

Perguntaram para Quentin (o Tarantino): "Quer matar um monte de nazistas?" E ele respondeu: "Uêpa, só se for agora!"

Tarantinamente falando, Bastardos Inglórios é muito divertido. Sim, tem sangue. Tem miolos voando... ou foi a minha imaginação? E tem muita violência gratuita. Mas tem Brad Pitt, impagável em sua própria versão de O Poderoso Chefão, tem uma mocinha "macho paca" (Shosanna Dreyfus/Emanuelle Mimieux - Mélanie Laurent), e um vilão que todos amamos odiar, interpretado maravilhosamente - justiça seja feita - pelo austríaco Christoph Waltz.

E o final é catártico.

(para quem quiser ler uma crítica de verdade, Jureminha recomenda a sempre embasadíssima análise de Lu Monte)

15.11.09

a quinzena #21

'Would you tell me, please, which way I ought to go from here?'
'That depends a good deal on where you want to get to,' said the Cat.

MÚSICA: "Tudo sobre Você" (Zélia Duncan)
DELÍCIA: Dona Bibi cantando e contando Piaf, claro!
MANIA MALDITA: não estudar para os concursos
FOBIA: de ser pega no Polyvore... durante o expediente.
PÉ E MÃO: "Rosa Chiclete" da Colorama

5.11.09

Uma caixinha de emoções

Chegaram hoje - finalmente, por culpa da lerdeza desta que vos escreve - os brindes que o FotoAJato ofereceu para sorteio no LuluzinhaCamp de junho!

Gostei bastante do atendimento, via site e por e-mail, às minhas dúvidas loiras. Fiz upload sem nenhum problema e pude escolher configurações personalizadas (papel fosco/brilhante com ou sem margem) para cada uma das minhas 10 fotos, tendo a alegria de saber que um arquivo de 55kB, por exemplo, é considerado "bom" para uma revelação 10x15.

Eles dão uma re-enquadrada e tiram a data que, por ventura, conste da imagem, mas a qualidade de impressão é muito boa. Porém, o que achei mais fofo de tudo foi a embalagem: uma singelíssima caixa branca com o título "EMOÇÕES" em alto relevo. Meu lado velhinha-colecionadora-de-tranqueira vai guardá-la.

Neste primeiro momento de contato, e gratuidade, com o serviço, enviei fotografias de menor definição (para ver qual era mesmo!), mas agora pretendo encomendar otras fotitas más, algumas feitas por profissionais... coisas para colocar no porta-retrato, na prateleira da mãe, da casa da tia-avó... ;)

Até o Natal eu dou um retorno. Beijo-me-liga.

1.11.09

Não entendo

Não consigo entender quem tem hora marcada para ser amigo ("Olha, eu hoje sou só ouvidos para você, conte comigo, com a minha solidariedade e minha companhia... das cinco às seis, porque depois eu tenho compromisso!"). Minha compreensão não chega para gente que acorda, dorme e vive pensando e falando em uma só matéria - ou na falta que esta lhe faz na vida, o que dá no mesmo. Não absorvo a ideia de pregar a diversidade, mas só conviver com os que são absolutamente iguais a si: e para os outros, a intolerância. Não concordo que o amor universal seja aplicado apenas aos da rua.

Me esforço (e muito!) para abraçar defeitos e adoçar amarguras minhas e alheias.

Não sou perfeita, é claro, mas minhas idiossincrasias são, pelo menos, contestáveis.

31.10.09

a quinzena #20

mais inventos, mais 15 dias de trial!

MÚSICA: "Cachaça Mecânica" (Anna Luísa)
DELÍCIA: o jantar no Dudu!
MANIA (MALDITA?): rímel cinza da Hema
FOBIA: barriga de cerveja X glamour
PÉ E MÃO: "Flamenco" da Sephora

18.10.09

dex.ter.i.ty

do inglês: substantivo. destreza. Qualidade de quem é destro; agilidade. Aptidão; habilidade; arte.


Parecia difícil encarar o irmãozinho caçula de Six Feet Under como um assassino. Mas Jureminha, coelha arrojada que é, aceitou o desafio (estimulada por uma promoção de R$39,90 o box) de conhecer comme il fault* a série Dexter.

O protagonista é um serial killer de serial killers; por convicção, um ser desalmado, mas pleno de ternura em seu convívio com a família, a namorada, os enteados. Confuso? Seu ganha-pão é ser especialista em pingos, manchas, borrifos e jatos de sangue e, nas horas vagas, ele esquarteja criminosos hediondos. Nojento? Seria, se Michael C. Hall não tivesse uma carinha fofa e não interpretasse com tanto gosto. O cara se diverte - perseguindo, torturando, matando, tirando onda com os colegas da Polícia de Miami e fazendo lanchinhos entre um cadáver e outro - isso dá para perceber! Seus coadjuvantes, como não poderia deixar de ser, são o tira gente-boa cubano, o detetive negro durão, a irmã (também policial) caloura e a tenente loba "caliente" - cujos atores comentam o episódio #6 no DVD.

De quebra, a primeira temporada traz o Assassino do Caminhão de Gelo ("ice truck killer" soa beeeeem melhor) e suas vítimas drenadas e meticulosamente destrinchadas. Um lance meio carne maturada embalada a vácuo, sabe? E não se pode esquecer das cabeças de Barbie: um must, ainda que totalmente freak.

Vale uma conferida no segundo ano.


* do episódio um até o último extra, acompanhando a estória. Porque esse negócio de tentar pescar os capítulos na grade mensal da TV a cabo cansa a beleza de qualquer uma.

15.10.09

a quinzena #19

Cadê a sucuri que estava aqui?

MÚSICA: "Vestido Estampado" (Ana Carolina)
DELÍCIA (ou MANIA MALDITA?): Mafia Wars!
FOBIA: do ouvido da Pretinha não se curar... e dela ficar doente... :,(
PÉ E MÃO: "Figue" - ainda - da Sephora

3.10.09

Esmaltinhos colecionáveis

Eu roía as unhas.

Aos 11 anos, Mamãe me levou para a manicure pela primeira vez (ou melhor, antes disso, na época dos meus 3-4 aninhos, havia uma senhora portuguesa que trabalhava "em domicílio" e que, vez ou outra, me coloria as mãos de algum tom de vermelho ou lilás). Mas era cedo demais: a vaidade ainda não tinha chegado. Continuei usando os dentes mesmo.

Eis que aos 18, porém, houve um dos encontros mais sérios da minha vida. Catarina Tavares estava iniciando sua carreira de nail stylist e eu, em pleno processo de extrair o mulherão que vivia escondido dentro de mim, decidi começar a ser cliente assídua. De lá para cá, já se vai metade das nossas vidas (a da Cátia e a minha), em que nos divertimos procurando semanalmente cores novas para enfeitar a ponta dos meus dedinhos.

Em julho passado, então, viajei com a incumbência de trazer um esmalte Sephora by O.P.I. - sim, a gente usa marcas chiquérrimas! - branco cintilante. Quando, porém, adentrei a loja num shopping/outlet na zona industrial de Marseille... me deparei com um verdadeiro playground: a casa possui um branding próprio, com SES-SEN-TA CO-RES diferentes em vidrinhos de 7 ml (ou seja, esses não vão estragar no armário lá de casa) por um preço em euros que, de miniatura, não tem nada, mas quem sai na chuva é para se molhar!

Coloquei logo o tal esmalte branquinho* na cesta e estacionei na frente do display, me acotovelando com as adolescentes francesas para experimentar e escolher e mudar de ideia, pincelada em cima de pincelada, os mais fantásticos matizes para "escandalizar o salão" aqui no Brasil. Vermelhão aberto, violeta vivo, ameixa escuro, dourado, vinho cintilante, berinjela, preto purpurinado, azul marinho, turquesa, laranja... foi uma loucura. Comprei seis (passion, raisin, figue, fusion, modern e flamenco). Só seis! E o cartão quase que não passa.


O produto é de primeira qualidade. Cobre uniformemente a unha, seca rápido, não descasca, sai com uma passada de removedor, não mancha; é uma bênção. Confesso que, apesar de felicíssima com as aquisições, fiquei meio jururu (pois tive que deixar o black strass, o blue sapphire, o beige topaz, o tectonic, o curacao e o mango, entre outros, para trás), mas na semana passada descobri que todos eles figuram liiiiindos no site internacional da loja, e em dólar; ou seja, cerca de 30% mais baratos - ou menos caros, sei lá!?!

Ai, meu crédito.


* os nomes da O.P.I. são superdivertidos: o branco, no caso, é o 'A-ha! Moment', mas tem ainda o marrasquino 'And a Cherry on Top', rosinha 'A True Romantic' etc. Fora o fato de que, para meu deleite, descobri que os livros da inglesa Sophie Kinsella, quase todos, batizam produtos desta linha.

30.9.09

a quinzena #18

Mãe, eu já disse que não gosto de remédio no ouvido!

FOBIA: daqueeeeele lance - desde junho! - para o Coral não rolar
MÚSICA: "Tudo Diferente" (Maria Gadu)
DELÍCIA: aniversário, despedida, La Reina, casamento, visitas...
PÉ E MÃO: "Figue" da Sephora

24.9.09

Uma vida Polishop

Numa linda manhã desta Primavera que acabou de chegar, a coelha Jureminha acorda e esquenta água diretamente da pia, graças ao filtro Philips acoplado à torneira da cozinha, para um cappuccino instantâneo. Liga o George Foreman Grill Champ e prepara aquele misto quente no capricho (com mostarda de Dijon, sua mais nova mania!) e, enquanto o sandubinha não fica pronto, passa a Electric Sweeper pela casa. Seus cabelos estão lisos e sedosos, mesmo recém-saídos da cama, pois ela usou a Wet & Dry Ceramic na noite anterior...

Não é que novas ideias facilitam sua vida?

15.9.09

a quinzena #17

uma despedida em Petit Comité

MÚSICA: o "Hymne à l'Amour", claro...
FOBIA: do chá de jasmim do Mitzu
DELÍCIA: recomeçar, sonhar, e estar bem com isso tudo
PÉ E MÃO: "Fusion" da Sephora (tô usando todos!!!)

14.9.09

Patrick Swayze estava lá

Quando, aos 13 anos (na mesma época em que fui com meus primos e seus amigos - wooooh! - à sessão de meia-noite de O Selvagem da Motocicleta), assisti ao cult Vidas Sem Rumo, ele estava lá.

Os 15, comemorei ao som de The Time of My Life (de Dirty Dancing, que devo ter visto umas vinte vezes, para não dizer mil...) e ele estava lá, encarnando Johnny Castle com sua indefectível calça preta.

Quando entrei na faculdade, lá estava, em Ghost. Ele, a cerâmica, Demi, o amor eterno, Whoopi, o níquel subindo pela porta, The Righteous Brothers cantando e Tony Goldwyn de vilão.

Bronzeado e loiríssimo, estava assaltando bancos em Caçadores de Emoção, junto ao "novato" Keanu e os ex-presidentes.

Na fase das baladas, foi minha drag favorita - e olhem que a concorrência era ampla - em Para Wong Foo... e estava, como diria o Marquêz, puro L.P.G.: luxo, poder e glória.

Estes foram filmes que me marcaram. São referências minhas. O rebelde, o sedutor, o romântico, o líder, a lady, que trago comigo agora que ele não está mais por aqui.

31.8.09

a quinzena #16

Doña Quijota e Sancha Panza

MÚSICA: "Tudo Certo" (Luiza Possi)
DELÍCIA: queijos - franceses - e vinhos - portugueses - do Coral!
FOBIA: da quinta página do livro, HEHEHE
PÉ E MÃO: "Passion" da Sephora

15.8.09

a quinzena #15

Tatu, o muso do verão norueguês!

MÚSICA: "Girls Just Wanna Have Fun" (Cindy Lauper) - VE-RO-NI-CA FM!
DELÍCIA: miniaturas Sephora, L'Occitane, Lancôme, The Body Shop...
FOBIA: 94,8
PÉ E MÃO: Neanderthal style

14.8.09

Minha aventura individual:

(03/08) Da França até a Holanda, o que deveria ter sido uma curta linha reta virou um quadrilátero cheio de pitstops... Às seis da manhã peguei um táxi para o aeroporto, indo para Londres. Uma hora e meia no Terminal 5 de Heathrow, e peguei o proximo voo para Frankfurt. De lá, imediatamente, um trem para Utrecht (puxando 25kg de mala com um carrinho empenado, embarcando e desembarcando, tá?) e outro para Den Haag.

Minha amiga me aguardava com a família toda, inclusive o "lovey". Naquela noite, rolou só um chazinho e um update de meninas. Apaguei no quarto do sótão que separaram para mim, levantando na terça-feira às 11h bem descansada, mas com os tornozelos ainda em forma de bolinha (e assim foi até o fim da viagem)... para à tarde passearmos pelo centro de Wassenaar (sorvete, mais fofoca e supermercado). O jantar foi uma prática carne com molho de sopa de cebola e fui, então, apresentada ao vla: um flan derretido cremoso, este com sabor torta de maçã e passas - o melhor dos que provei.

Na manhã seguinte, pus uma roupinha de fazer obra e acompanhei a Ariane e seus pais - de Betty! - ao apê novo, lixando as moldurinhas da parede do que será o quarto de hóspedes (portanto, era de meu interesse que ficasse bem feito o trabalho, HEHEHE) e do corredor. Uma boa chuveirada para tirar o pó e lavar os cabelinhos com John Frieda Collection, e catamos novamente a Betty, indo a Delft. Na volta comemos um bratwurst mit kartoffeln, cortesia de Mamma Doepfner, e nos encaminhamos para a praia (o povo acha que AQUILO é perto!) para provar os universalmente famosos (para eles) poefertjes, que nada mais são do que panquequinhas... que eu desavergonhadamente incluiria no café da manhã, no lanche da tarde, mas nunca chamaria de sobremesa.

Mais um dia nos gostosos e ensolarados Países Baixos: peguei um trem para o Brooklyn (Breukelen) local para visitar Tati, Tiago - com quem almocei, brinquei, fui a Utrecht e me perdi na volta - e Davi, passando horas de deleite. Depois tomei um vinho (cocktail nuts, schnapps... sacumé) com meus anfitriões de casa e ficamos na varanda jogando conversa fora até que anoitecesse de vez.

Seis de agosto foi uma sexta-feira, que aproveitei para, finalmente, conhecer o mercado de queijos de Alkmaar. A cidade vive em função disso, me parece. Carregadores, inspetores, o pai do queijo, o Museu, as provinhas na feira, as vendedoras em trajes típicos, até a multidão internacional (na dúvida de qual caminho tomar? Siga os japoneses!); tudo esteve uma delícia. Parando em Haia, carregamos e descarregamos o carro e levamos toda a tábua corrida do chão lá para cima, mas fomos depois recompensados com uma sopa (de volta a casa) gostosíssima de lentilha, linguiça e batata... e mais vla. Comi tanto que quase não consegui tomar o chá mais tarde.

Aí, após o café do sábado, me deixaram o aeroporto para um voo ruim (pense num assento na porta do banheiro que não reclina! pense numa tarifa que não incluia nem água! pense num chá de 3 euros! pense num avião que balançou! pense num ouvido que entupiu!) de Amsterdam a Oslo, quando e onde re-encontrei minha comadre e seu maridão norueguês.

Como ambos estavam tresnoitados de um casamento, jantamos (salsichas com batata - "uma refeição europeia") e ficamos em casa mesmo. No domingo, dia 08, após um master-blaster café da manhã com ovo cozido, patê de caviar e peixe agridoce em conserva, fomos tomar chuva na cidade. Tomei um 'mocca cafe' ao lado do aquecedor de mesa (acho até que bronzeei a bochecha direita) e papeamos com um garçon de Uberlândia, antes de seguir pela Karl Johanns Gata para o Castelo Real, os museus em que não entramos e o Vigelands Park. Lindo. Jantamos pizza no buffet e retornamos ao ninho.

No dia seguinte acabei de gastar meu bilhete de 24 horas e comprei um Oslo Pass para usar terça e quarta; andei mais uma vez a "Carlos João" toda e fui ao cinema - estava chovendinho - ver o último Harry Potter (com as boas graças de Deus, legendado). À noite experimentei sodd, uma sopa típica do norte da Noruega, coisa de viking macho! HAHAHA, com bolinhas e carninhas...

Então, aproveitando meu passe de 2 dias, tentei pegar (contudo, no lugar errado e com 20 minutos de atraso) um sightseeing; me guiei sozinha mesmo pelas ruas e atrações culturais de Oslo: a Galeria Nacional, o Tullinløkka, um centro Georges-Pompidou dos pobres com sua exposição pop art, o Museu Histórico Cultural, o Nobel Peace Prize Center e as ruas do sul até a Sentralstasjon, em que encontrei a Paulinha e me informei melhor sobre a saída do city tour. Nessa noite, tivemos um empolgante jantar em família com o irmão e a nova cunhada, filipina, do Brede.

Na quarta-feira, último dia de excursão, gás total: emendei o "Oslo Gran Highlights" (Vigelands Park, Holmenkollen, Viking Ship Museum, Kon Tiki e Fram [Polar Ship] Museum, terminando na Opera House - um iceberg de mármore Carrara) com o "Fjord Classic Sightseeing" em companhia da pitoresca Ruthie ("You look like Iggy Pop"), seus pais, a fofa guia Marie e vários italianos.

Já em ritmo de volta, acordei às 6 da manhã e comecei a peregrinação que incluiu 4 horas no Terminal 3 do aeroporto de Heathrow (cadê o cinema? me enganaram???), gastando em pounds e fazendo um intensivo sobre as escritoras britânicas de livros-mulherzinha. Com a bolsa empacotada de cookie norueguês e bagel novaiorquino/londrino, cheguei às 6 da tarde em Lisboa (e, por mais que a vontade de conhecer algum novo pedaço da capital portuguesa fosse grande, fiquei no hotel arrumando as bagagens - e curtindo uma hospedagem quatro estrelas, lógico, que eu não sou boba nem nada)!

Às sete e meia da manhã seguinte, então, desci, paguei 14 euros (nem calculo mais o prejuízo!!!) pelo 'pequeno-almoço' e me encaminhei para o derradeiro voo dessa epopeia de um mês. Viajei ao lado da Dona Aparecida, de Dourados/MS, que tinha ido ver a filha e o netinho. O avião passou poucos e espaçadíssimos filmes, mas, com a distração do pequeno Nathan (que, mais ou menos às duas da tarde - hora do Brasil - despertou e resolveu conversar conosco), conseguimos chegar.

2.8.09

En Provence

Quanto ao festival propriamente dito: em Cogolin, lugar cheio de ladeiras e histórias, fomos censurados pelo padre. Deu até notícia no jornal. No segundo dia, quando deveríamos ir à praia, chegou o vento Mistral e fomos proibidos pelo Maestro de fazer estripulias. Ou seja, soltaram a gente em Toulon e depois levaram para La Farlède, em que só conhecemos o Salão de Festas da cidade (e o primeiro de muitos coros de velhinhos que abriram os concertos do Coral). A terceira parada foi Aubagne, terra do ilustre Marcel Pagnol, autor de diversos livros que eu particularmente nunca li. Era um domingo e tudo estava fechado, mas o concerto foi um sucesso e a "after party" idem. Saímos com a polícia na porta após uma paellada com anticorpos diversificados e vinho rosé de caixinha (também um dos primeiros, entre vários). Em Flassans não vimos nada, exceto a igreja que não tinha toaletes (Pergunta: e se o padre tiver um piriri?). Ainda assim, apertos e rusgas à parte, a apresentação foi bastante aplaudida e fomos convidados para uma recepção à base de biscoito Mabel, Bis branco e sorvete Cornetto.

O quinto concerto foi em casa (nada como tomar banho com calma, pentear o cabelo, fazer maquiagem em um banheiro!) e dividimos o palco com o excelente coro jovem da Indonésia. Na volta, os guias organizaram um randêvuzinho, meia-boca mas muito simpático, com os grupos da Grécia e da Rússia - E ATENÇÃO MENINAS: CUIDADO COM OS RUSSOS, eles repetiam o tempo todo - que acabou às 2h00 em ponto com reclamação da concièrge e uma baixa clássica no nosso grupo ligada ao consumo de bebidas alcóolicas. No plural. Os que não deram PT* (*perda total) continuaram o forrobodó no apartamento 208. Na manhã seguinte tivemos um miniFestival do Lycée Maurice Janetti, com os 4 coros alojados aqui. Todos são bons, mas os indonésios são excepcionais mesmo.

À tarde mais um passeio foi cancelado, dessa vez ao Lago de Esparron, devido ao tempo nublado. Em compensação, nos 40 minutos que passamos em Saint Julien Le Montagnier (ou Montagné) antes de cantar, reviramos a cidade ao contário. Infelizmente a população não conseguiu encher a plateia (mas o som estava ótimo e muita gente saiu satisfeita com a performance). No dia 23, fomos sacaneados pelos técnicos de som e luz na Pedreira Paulo Leminski/Theâtre de la Nature em Allauch, mas resgatamos a boa fama do Brasil cantando, a dois passos do pequeno e pacato público, hits como "Berimbau", "Corisco" (na prorrogação; com demonstração de frevo by Carol) e "Carinhoso". O primeiro concerto em Marseille (12ème arrondisement, Igreja de São Barnabé) foi de gala, após um lauto jantar - com direito inclusive ao polêmico Pastis - e dentro de uma igreja fechada abafadésima!

Com um passeio a Aix-en Provence, algumas compras, muitos casamentos na rua e a consolidação do projeto 'Moema e o Proletariado', fizemos uma apresentação bucólica no Jardim Público de Saint Cannat (ainda que a refeição árabe oferecida não tenha caído bem em todas as barriguinhas brazucas). Praticamente de madrugada, fomos ao parquinho de diversões instalado downtown tomar cerveja fria no vento gelado. No domingo, fritamos três horinhas na praia de St. Cyr sur Mer - PAUSA PARA O BANHO NO CHUVEIRÃO DA ORLA E LIMPEZA DAS PARTES ÍNTIMAS COM LENÇOS UMEDECIDOS - antes de cantar para o mofo, os ácaros e a população de Saint Zacharie. Já o momento mais emocionante foi a volta a Marseille (9ème arrondisement, Mazargues), após a visita diurna à belíssima basílica de Nossa Senhora da Guarda, num concerto aberto pelas moças da Maîtrise Gabriel Fauré, onde fomos ovacionados por uma igreja cheia de gente fina, elegante e sincera: o casal gay da segunda fila, a senhorinha do canto esquerdo com a bolsa no colo, nossa espectadora de Cogolin (Anne) que deu origem à série de matérias sobre a censura do padre polonês, o cunhado do Trio Esperança, um ex-professor de Francês da UnB e brasileiros... sempre! E, por falar neles - ou em nós mesmos - o padre da paróquia seguinte, em Méounes, era de Anápolis. Tivemos mais uma farta comilança (dessa vez numa cave, servida pelo melhor buffet da cidade e com direito a visita à melhor padaria do Var), cantando após e junto (o Gloria de Vivaldi: "se vira!") a mais um coro de aposentados.

O aniversário de nossa "presi" foi um evento muito aguardado em Ollioules; não somente pela data festiva, mas também por ser o dia em que (despojados de nossos uniformes chiques, cantando em um Salon de Fêtes) teríamos o auxílio luxuoso do nosso guia e tchutchuquinho Benjamin no tambor africano para a interpretação de "Ponto de Oxum". Mais uma vez (e, dessa, a última) o brasileirinho Laurent e seu pai francês vieram assistir, despendindo-se com muita emoção da gente... Mas a farra não parou por aí! Nossa outra guia, Lili, trouxe um bolo - ou melhor, uma torre - de merengues/carolinas carameladas com creme para acompanhar o monte de amendoins, frutinhas e queijos que nós mesmos compramos para a festa de 31 aninhos da Lilian. O baticum foi um sucesso, até a concièrge aparecer mais uma vez, HEHEHE.

No penúltimo dia (30) tivemos um desafio digno do Sem Limite, já que passamos a tarde na praia e cantamos com calças brancas (tome lencinho); e mais! a capela 3x2 em que deveríamos cantar, na cidade de Gassin, ficava morro abaixo (ladeira e palquinho apertado: um e meio. eu: zero) e os banheiros, morro acima. Aliás, o concerto desse dia ficou para a história como cena do maior ataque de riso coletivo da tournée. Culpa do assobio da Márcia, que falhou, e do Moisés, que começou a gargalhar... E, para fechar com chave de ouro, tivemos um almoço-cortesia da diretoria - COM VINHO ROSÉ - e uma visita à vinícola de Triennes - VINHO BRANCO, ROSÉ E TINTO - antes de nos dirigirmos a Claviers para o último concerto. Liliane chorou, Ben chorou, nós choramos, a plateia chorou... não escapou um cristão (sim, foi dentro da igreja) sem um olharzinho marejado que fosse. Depois do dever cumprido, caímos num verdadeiro trotoir, numa celebração itinerante liceu adentro em honra aos deliciosos 1) dias de convivência e 2) vinhos comprados (vários destes também deviam acabar por ali).

É óbvio que, deixando o passeio mais-que-mal-sucedido que tivemos (eu e dois dos meninos) de lado, fizemos mais uma bagunça na noite do dia 1o... Já nem me lembro mais de como acabou a batucada, mas no dia seguinte embarcamos para Marseille e, de lá, para Lisboa novamente. Para fazer companhia aos chorões, o céu desabou uma chuva de respeito assim que pegamos a estrada. Ah sim, esqueçam o avião Pisco! A aeronave da volta se chamava Rola. Todo mundo teve que entrar nela (menos seis afortunados), literalmente. Aí, estendendo as celebrações mais um pouquinho (ô povo fogueteiro!), tiramos o dia para passear na capital lusitana - dois ou três grupos separados - e curtimos um - agora sim, todos juntinhos - excelente jantar-show de bacalhau ao forno e música portuguesa no bairro de Alfama.

31.7.09

a quinzena #14

Há um vilarejo ali, onde areja um vento bom... (foto: Lilian Oliveira)

MÚSICA: "Sapato Velho" (Roupa Nova)
DELÍCIA: verbeeeeeeena
FOBIA: saldo negativo de R$1.800!
PÉ E MÃO: duo de esmaltes bege - Búzios? e Ubatuba? - da Dote

21.7.09

Direto de Hogwarts

O time de Grifinória chegou na quinta-feira passada, rindo alto e fazendo batucada. É difícil não simpatizar com povo tão otimista e pronto para o que der e vier.

As equipes de Lufa-Lufa e Corvinal (ainda não se sabe direito quem é quem) fizeram o check-in anteontem; aparentemente, os rapazes de uma destas casas são mais agressivos que o normal, e as moças da outra mostram-se extraordinariamente sociáveis.

Hoje há uma partida contra Sonserina, que já veio direto para o embate. Os mais jovens do colégio, prometem estabelecer um alto nível na competição.

O refeitório, pela manhã e ao meio-dia, fica lotado de gentes variadas, numa verdadeira babel de idiomas, etnias e comportamentos. Falando sério, me sinto no meio do torneio Tri-Bruxo!

... Só que o nosso Dumbledore não é tão carismático (mesmo outros magos do local evitam um contato mais intimista com ele). E sinto muita falta de minhas bruxinhas amadas Perséfone Purrings e Barbarella McCloister, que ficaram com os avós trouxas nas férias.

19.7.09

O "point"

da galera é o mercado Super U, no qual tomamos café e almoço por três dias seguidos em uma mesa praticamente cativa... e, nas horas vagas, fizemos ali umas comprinhas. Para o lado direito, pode-se ir ao Kiabi (vulgo Quiabo) comprar roupas a preços módicos ou ao Leader encher o carrinho de vinhos e queijos - desde que para consumo imediato. Não temos refrigeração, nem máquina de gelo, nem uma caixinha de isopor que seja, para conservar alimentos no quarto. Vários Camemberts, frutas e outras coisinhas mal-cheirosas já foram parar no lixo.

16.7.09

Diário de Bordo

Chegamos a Lisboa às 6 da manhã, junto com o sol. Os habitantes do local possuem um idioma, entre polonês e tcheco, cheio de consonantes. Após uma hora e meia de fila para imigração, na companhia de Martinho da Vila, e mais um baculejo na mala, sobrevivi.

O avião para Marseille foi um equipamento muito interessante chamado Pisco (é melhor que Bagaceira, né?), com pé-direito de 1,80m cravado, cuja principal vantagem era a de ter uma fila de cadeiras (inclusive a minha! Ê!!!) localizada simultaneamente na janela e no corredor. Esperamos por mais uma horinha até que pudéssemos decolar (mal sabíamos que um dos motivos do atraso era que algumas malas deveriam ser removidas do bagageiro, sendo enviadas para a França no voo seguinte, e um passageiro português não concordou "muito" com tal ideia. Bem-feito: dentre as malas retiradas, estavam duas das nossas).

Saint Maximin-la Sainte Baume é uma cidade fofa (grande surpresa! HEHEHE) onde chegamos para comer sanduíche de filé mal-passado e batata frita com mostarda de Dijon e cerveja de "préssion". O liceu é um blocão de cimento, nossa prisão de segurança mínima: quente, quente, quente. O prédio, aliás, segue o princípio filosófico da calça jeans: esquenta no verão e esfria no inverno.

15.7.09

a quinzena #13

(fotografia provisória, até a Beta Simon mandar a do meu aniversário)

MÚSICA: "Minha Namorada" (Coral da UnB, piano bar version)
DELÍCIA: festa julina com minha tribo da Ascom(e)
FOBIA: do inferno astral patrocinado pela Unesco... Re-escrever tudo sem pagamento - e em véspera de viagem - é f**inha!
PÉ E MÃO: "Vermelho Paixão" da Avon

30.6.09

a quinzena #12

baticum, borogodó e bafafá!!!

MÚSICA: Michael ad nauseam...
DELÍCIA: dentes brancos e hálito puro!
FOBIA: de prazos: dos produtos, dos folders, de aprontar tudo para a viagem
PÉ E MÃO: misturinha branca de Catarina Tavares 'Nail Stylist'

28.6.09

Ah, as fantasias que a gente vive!

Para um, fui a princesa conquistada pelo plebeu. A chance de amar entre jóias, tapetes persas, jantares em petit comité no centro do poder. A realidade nos chamou e voltamos, cada um para o seu mundo.

Para outro, uma missão supersecreta: ninguém sabe, ninguém viu. Um par tão improvável que até poderia funcionar, desde que a humanidade não percebesse... Tudo girava em torno de mensagens cifradas e pistas falsas. Após anos ocultando minha verdadeira identidade, isso deu errado. Lógico.

Com alguns, experimento a intimidade dos pop stars (sim, com fãs de verdade!!!) e, com outro ainda, um tórrido caso nelsonrodrigueano entre cunhados. E, para as amigas, o glamour de Sex and the City.

Falta mesmo é vivenciar aquele amor de filme, em que o cara fofo se encanta pela mocinha e faz coisas bacanas para ser notado por ela. Bem-humorado, inteligente, com coadjuvantes que se intrometem na história; pode até ser uma comedinha romântica da Meg Ryan (eu não ligo se ela está meio caída).

Depois... aí sim, estarei pronta para a vida real.

25.6.09

R.I.P.

Farrah Fawcett e Michael Jackson foram desta para uma vida melhor (sem câncer, sem dismorfia corporal)... Definitivamente, agora os anos 80 acabaram!

23.6.09

Campanha afilhada

(antes que os Professores Pasquales de plantão reclamem, não: Não é "afi-li-ada"... A coelha Jureminha considera-se mesmo madrinha - pelo menos, de consagração - do movimento SACO É UM SACO!)

Não deu para ver? Acesse http://www.youtube.com/watch?v=na-XvSnE2SU

15.6.09

a quinzena #11

da turminha da Tia Anna Lúcia para o mundo!

MÚSICA: "Simplesmente" (Pedro Mariano)
DELÍCIA: o 3o LuluzinhaCamp, no subsolo do Balaio
FOBIA: da Dell não mandar meu negão - mas mandou...
PÉ E MÃO: "A True Romantic" da Sephora by O.P.I.

6.6.09

A..r puro

Neste universo louco onde a gente vive, em que pouca coisa tem lógica, os fatos mais singelos encantam.

O céu, por exemplo, é azul porque o Oxigênio, elemento concentrado e sem mistura nas moléculas de ozônio (O3), confere este tom ao nosso firmamento. Sim, o ar tem cor!

Pois o elemento Amor (e não estamos falando daquele da carne, mas de um sentimento puro do coração) pode também ter propriedades físicas: quem sabe um som em acorde maior, ou um gosto doce de Bala Soft vermelha? Ou talvez, na verdade, o Amor seja aconchegante como edredom em dia de frio...


Já diziam os Beatles que “at the end, the love you take is equal to the love you make”. Quando menos se espera, aparece alguém que mostra que vale a pena depositar carinho e afeição em (alguns, pelo menos) seres humanos. Uma pessoa do passado que, podendo ter se tornado um estranho, um esnobe, ou um falso, traz consigo uma atmosfera de delicadeza e simplicidade tão luminosa que só nos cabe agradecer.

Por Deus ser um fofo. Pelo mundo ainda ter jeito. Porque há gentileza e valores. Porque o céu é azul, e querer bem é um investimento de longo prazo.

31.5.09

a quinzena #10

Allons, enfants!?!

MÚSICA: "Ilusão" (Julieta Venegas e Marisa Monte) - na falta de uma que tenha tocado mais
DELÍCIA: mais um encontro no Sumô
FOBIA: da fatura do cartão... sem salário na conta... ixe.
PÉ E MÃO: "Marrocos" da Risqué

23.5.09

O Carro, o armário e o sonho


Há dois meses, brincando de tirar tarô com outras Lulus, saiu, assim como quem não quer nada... meio discreto... o sétimo arcano maior - um indício de progresso, projetos em andamento, em que a pessoa que dirige (A Carruagem, outro nome da carta) deve ter controle firme para manter o equilíbrio. Nada de grandes revoluções ou novidades, mas tudo bem: sempre digo que difícil é engatar a primeira marcha.

Vai daí que eu estava em um emprego quase estável, finalmente com espaço para apresentar ideias, e algumas iniciativas se encaminhavam de acordo com o que a equipe desejava fazer há tempos. Pensei que a mensagem fosse essa: seguir, em velocidade constante, de olho no prêmio.

Nesse ínterim, como ato corriqueiro, uma amiga querida me mostrou um edital - dentre vários a que já respondi na vida - de consultoria. Tirei férias, fui ver a parte carioca da família. Na volta, minha mãe tinha resolvido fazer uma reforma no que foi o meu guarda-roupa de adolescência e juventude. E, de repente, me ligaram da tal instituição do edital querendo conversar.

No meio da semana, no meio do expediente, fui chamada para concluir "um dedinho" do trabalho que inspirava meus sonhos há mais de uma década. Na casa dos meus pais, desmontavam um armário que lá esteve, por 12 anos, sob o meu domínio. Não houve como escapar da sensação de estranhamento. Abandonei minhas funções profissionais na véspera de uma reunião muito esperada, enquanto, do outro lado da cidade, sumia uma parede conhecida de longa data.

Ficou um vão, e agora eu quero ver o que tem por trás.

(Porque, a esta altura, me parece claro que "o carro" que veio me buscar não é nenhum fusquinha!)

15.5.09

a quinzena #9

da série 'Não Cansei de Ser Sexy'

MÚSICA: "Do Leme ao Pontal" (Tim Maia)
DELÍCIA: os novos planos da Ascom - e os meus também.
FOBIA: 4 multas de trânsito!?!
PÉ E MÃO: "Louvre Me, Louvre Me Not" da Sephora by O.P.I. e "Cherries in the Snow" da Revlon (é... variei... E daí? KKKKK)

8.5.09

Só no mormaço!!!

pela Vaquinha Sem Nome, enviada especial ao Rio de Janeiro

"Quer sexo, vai à Lapa", diz uma conhecida. Para quem quer um programa família (ou tem medo de, nas proximidades dos Arcos, ver cair por terra sua fama de boa moça), a dica é permanecer na Zona Sul, no circuito Catete-Gávea do metrô - com uma feirinha ali, um shopping acolá, DVD, cinema, teatro. Tudo morninho e low profile.

Na área de Gastronomia, que tal um temaki em Ipanema, ou uma pizza com os amigos na Cobal do Leblon? Talvez um prato à base de camarão (na Praça da Alimentação; que clichê de férias!) ou um yakissoba na beira da praia - atenção para o vento não esfriar sua comida, hem!?! - sejam mais o estilo da catita leitora. O fundamental mesmo é não passar o dia 29 sem comer um Gnocchi da Fortuna e arrematar tudo naquele churrascão de aniversário do sobrinho.

Agora, a mocinha que é esperta faz compras econômicas quando viaja: vestido de malha? Largo do Machado; presente do Dia das Mães? Botafogo Praia Shopping; artigos originais e fofinhos para o dia-a-dia e ocasiões festivas? Shopping da Gávea. Aliás, as moças mais abastadas também merecem essa última indicação! Pois, além das lojas bacanérrimas, é nesse centro comercial que está em cartaz o incorreto e adstringente (só não é hipoalergênico) musical Avenida Q.

Ainda no capítulo Entretenimento, tudo deve ser cariocamente pontuado pela trilha sonora de Los Hermanos, Jorge Drexler, Vanessa da Mata e outros fofinhos tais. E, nessa programação, vale ainda uma paradinha no cyber café da esquina, para se atualizar na vida dos que ficaram em casa, uma caminhada básica no Parque do Flamengo... e POR QUE NÃO uma noitada de novela (Salve Raj!) com a tia?!?


nossa correspondente, dourando a rabada

30.4.09

a quinzena #8

a vista do Brejão

MÚSICA: "Vem Andar Comigo" (Jota Quest)
FOBIA: de pisar em ovos com a humanidade
DELÍCIA: fééééériiiaaaaaaassssssss!!!
PÉ E MÃO: "40 Graus" da Colorama

15.4.09

a quinzena #7

A dona do blog... guilhotinada!

MÚSICA: "Burguesinha" (Seu Jorge)
FOBIA: da minha to-do-list
DELÍCIA: planejar a viagem de julho... ;D
PÉ E MÃO: sem esmalte: Catarina Tavares 'Nail Stylist' perdeu meu telefone na Semana Santa

7.4.09

LOST e o BBB

Uma das primeiras elucubrações sobre a criação de JJ Abrams traduzia o nome do seriado como uma sigla para Life Observation Survival Test. O que é, precisamente, o escopo de uma experiência como o Big Brother: um teste de sobrevivência e monitoramento da vida. Ambos propõem que pessoas tão diversas quanto uma adolescente grávida e um leão-de-chácara coreano, um vendedor de coco e uma garota de sociedade convivam 24 horas por dia, chova ou faça sol, na fartura e na miséria, até que o dia em que o resgate (ou o paredão) chegar.

É interessante reparar como o "bastião" do equilíbrio na ilha, aqui fora, se mostra quase sempre uma figura atormentada... "uma pessoa comum", como diria Rita Lee: um filho de Deus, nessa canoa furada, remando contra a maré. Jack Shephard, o sensato líder dos sobreviventes, é um cirurgião que faz uso de medicamentos e álcool e coloca seus problemas pessoais à frente das questões profissionais. A doce Sun é capaz de trapacear contra o próprio pai. O gente-boa Hurley vive de internação em internação. São todos humanos. Francine é uma professora que tropeça nas palavras, Max tem medo de assumir compromisso, e Priscilla acha que seu corpo merece mais destaque do que sua personalidade. Quem vai atirar a primeira pedra?

Já alguns personagens vêm provar que quem é chato diante dos holofotes será provavelmente chato também sob as condições normais de temperatura e pressão. Ana Carolina e Benjamin Linus que o digam.

Curiosidade: Matthew Fox deveria, inicialmente, fazer apenas uma participação no piloto. Algo como a aparição (ou talvez um pouquinho mais, vai!) de Greg Grunberg como o comandante do voo 815.

No show da vida real é assim mesmo, alguns participantes entram para sair logo de cara, mas vão ficando, ficando, ficando...

E acabam virando protagonistas de uma série (não só da série de televisão) de fatos, tramas e episódios.

30.3.09

a quinzena #6

Novos domingos de manhã

MÚSICA: "We Can Work It Out" (Beatles)
FOBIA: não resolver nunca o uniforme do Coral...
DELÍCIA: lasanhas Perdigão - aliás, é preciso dar um tempo neste vício!
PÉ E MÃO: "Samba" com "Paetê" (Rendas do Brasil) da Risqué

27.3.09

Vai, planeta!!!

A Hora do Planeta é um ato simbólico anual, que começou em Sydney no ano de 2007, organizado pelo WWF - entidade que, além de competentésima, tem por símbolo um fofucho urso panda. A população do mundo todo é convidada a apagar suas luzes. Um gesto banal, possível em todos os lugares do planeta, que tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.

Participe! É simples. Apague a luz da sua sala.

Pare de apenas reclamar e tome uma atitude pelo bem da Terra, da humanidade, de seus filhos e, caso ainda seja egoísta, de você mesmo. Ou, mesmo que você esteja se lixando para o aquecimento global (mau, sapão!!!), relaxe e viva por 60 minutinhos um momento retrô-romântico à luz de velas...

... que tal?


Hora do Planeta 2009.

23.3.09

Figurinhas Carimbadas

Perséfone é a deusa grega adolescente, filha de Zeus e Deméter, raptada para ser rainha no mundo dos mortos. Linda linda linda, disputou com Afrodite (e na minha modesta opinião, ganhou) o amor de Adônis. Na metade do ano que passa com os pais no Olimpo, traz a Primavera.

Barbarella é uma aventureira espacial de HQ, ultra-mega-sensual. Após o filme de Roger Vadim (dentro do espírito "Faça Amor, Não Faça a Guerra"), em 1968 a personagem conquistou o mundo, tornando-se uma espécie de ícone do movimento feminista, um James Bond futurista de saias.

Uma, na Mitologia. A outra, no século XL. Subterrâneo e interplanetário. O obscuro e o lisérgico.

No sofá lá de casa, Pepa e Baré são os meus amores: uma pretinha-frajola hiperativa que come o que aparecer pela frente (mas dá beijo e dorme no colo) e uma tricolor gorducha miadeira que adora ficar escondida debaixo dos móveis (e gosta de carinho na barriga)... Sim, elas agora brincam juntas - ou então a nêga cutuca a irmã o dia inteiro - e, eventualmente, tiram um cochilinho amontoadas. Isto, sem contar a mais nova mania da dupla: fazer cocô na mesma hora!!! Mesmo que, de vez em quando, eu sofra um prejuízo material (como o da leiteira de teflon que foi jogada cheia d'água no chão da cozinha), meus dias estão mais fofos e engraçados com essas duas.

16.3.09

Barbarella

Apenas uma notinha: minha caçula chegou em casa ontem. É a coisa mais fofa de Mamãe, toda colorida (segundo a Lu, que foi buscá-la comigo, é a legítima tricolor, com proporções semelhantes de branco, preto e laranja) e conversadeira.

Já pegou a ração superpremium (ÊÊÊ!) e usou a caixinha de areia (Amém, Senhoooooor!!! HEHEHE). Só falta mesmo conquistar o coração da irmã ciumenta que eu arrumei para ela.

15.3.09

a quinzena #5

Chuva de papel picado no banheiro!

MÚSICA: "Dirait-on" (com o Coral da UnB) - HEHEHE
FOBIA: spray de pimenta!!!
DELÍCIA: a varanda telada

PÉ E MÃO: "And a Cherry on Top" da Sephora by O.P.I.

13.3.09

Extreme Makeover - Kids Edition

Post inspirado pela imagem http://tododia.diadefolga.com/nao-pouparam-nem-a-moranguinho/

A obsessão do liss intense chegou às bonequinhas perfumadas!

Antigamente (antes que todas as apresentadoras infantis fossem loiras pernudas), meninas ruivas sardentas e gorduchas eram consideradas fofas... Havia, inclusive, uma família com oito irmãs que rachavam de ganhar dinheiro fazendo comerciais. Agora, para se enquadrar nos ridículos padrões de quem é "legal" ou não, Strawberry Shortcake - nome de batismo - teve que fazer chapinha e peeling, além de montar um guarda-roupa que alongasse a silhueta. Um absurdo. O pior caso, no entanto, ainda é o da personagem Laranjinha: na década de 90, foi re-representada por uma boneca negra (IÉÉÉISSS!!!), mas em 2009 vem ressurgir de cabelos escovados (BUUUU, ABAIXO O HENÉ MARU!!!). Não é à toa que garotinhas de 8, 9 anos vivem preocupadas com sua aparência ao invés de brincar de chá com as amigas.

A coelha Jureminha denuncia esse tipo de terrorismo psicológico.

Mais detalhes sórdidos aqui.

4.3.09

Os Grandes Perdedores (ou não?)

Mais uma temporada de Perder para Ganhar (traduçãozinha meia-boca para o nome do programa, mas cujo conceito gringo de loser não encontraria parâmetro cultural neste Brasil lindo e trigueiro) começou a passar no P+A mês passado. Anteontem seus seguidores puderam acompanhar o 5o episódio, em que dez participantes de peso malham, choram e batalham contra as tentações da vida fast food cotidiana... mas tudo aconteceu em 2005!

Graças a São Google, a coelha Jureminha soube que
Matt Hoover, ex-lutador de 29 anos, ganha(rá) a competição, deixando a cuti-cuti Suzy Preston (também, na época, encarando o Retorno de Saturno) em terceiro lugar.

Juntos eles perdem - perderam ou perderão - algo em torno de
114 kg.

Dias após a final ir ao ar nos Estados Unidos, eles revelaram o namoro.
Segundo a pombinha, foi a melhor maneira de conhecer seu Mr. Right. "Ele já me viu suada e com gases", disse ela na ocasião.

Mais adiante, ficaram noivos ao vivo no The Today Show, casaram numa praia da Jamaica e hoje têm dois filhinhos! Tudo superfofo.

Agora, em virtude do delay na transmissão da série, o engraçado mesmo é reparar nos olhares furtivos de um para o outro.

28.2.09

a quinzena #4

Café-da-manhã para duas

MÚSICA: "Garoto Maroto" (Alcione) - ou melhor, Garota Marota
FOBIA: da cicatriz de 5 cm que me custou R$ 400...
DELÍCIA: hidratação e massagem capilar DE GRÁTIS!

PÉ E MÃO: roxo "Obsessão" da Risqué

20.2.09

Alter ego de Carnaval

Simbora botar a peruca fúcsia e a saia de pontas! Riroca, Zabelê e Nanashara ganharam uma irmã coelha!!!

Take Gerador de nomes de filhos da Baby Consuelo today!
Created with Rum and Monkey's Name Generator Generator.

15.2.09

a quinzena #3

Pizza e fotografia: Martim Garcia. Efeitos especiais: Vodka Smirnoff

MÚSICA: "Versos Simples" (Chimarruts) - melodia chiclete

FOBIA: da cirurgia da Pê, com anestesia, internação e o escambau
DELÍCIA: blogar com uma frequência razoável
PÉ E MÃO: "França" da Colorama (unha de mocinha!!!)

13.2.09

#Armadilha de Satanás

Bem na sexta-feira 13, segue uma resposta ao desafio coletivo proposto pela megafofa Srta. Bia:

Reality shows são drogas pesadas, da mesma laia daquele fast food gordurento que você sabe que não traz benefício algum (mas é só achar que Deus não está olhando... que vai lá e traça!) e da exótica mistura de Fanta Uva com sorvete de coco.

Pior que isso são as reality competitions: The Amazing Race, America's Next Top Model, Project Runway, Shear Genius, Top Chef, Top Design, American Idol, The Biggest Loser, The Bachelor (e Bachelorette!), The Swan, além do mais-mais de todos, o Big Brother!!! A programação ocupa a semana inteira e, quando você vê, já é torcedora e fã incondicional da dupla de nerds que cruzam o mundo, da menina de dentes separados que quer ser a próxima Naomi, do estilista gordinho que cria fantasias com alface e de mais uma coleção de tipos simpáticos (ou nem tanto). Sua vida não é mais a mesma sem saber se a Tabatha (o Dave, a Carisa, whoever) vão passar pelo júri e sobreviver "no jogo" até o próximo episódio. Sem contar que você começa a achar o Bo um gato, a Emily uma querida e a Meredith uma vaca estúpida por ter deixado o Matthew escapar.

É muuuuuito mais instrutivo do que ler a Caras no salão!

5.2.09

Injuriada

"Preconceito é opinião sem conhecimento." A frase, inspirada em Voltaire, era minha sorte no Orkut ontem. Curioso e cruel, presenciei (mais do que isso até; sofri!) no mesmo dia uma demonstração da ignorância humana.

Estávamos em casa vendo televisão (e esperando o homem da rede de segurança, que não apareceu) quando a síndica do prédio tocou o interfone para - enfim, vou resumir - tratar de um assunto do condomínio que, para mim, não tinha a menor importância, mas para ela parecia questão de honra. Combinamos que ela subiria ao meu apartamento para conversar. OBSERVAÇÃO: Até esse exato instante, a síndica me parecia apenas uma velhinha solitária e desocupada. FIM DA OBSERVAÇÃO. Qual não foi o meu espanto, abrindo a porta, ao escutar dela em tom de censura:

- Ué, você agora está criando gatos? (como se eu estivesse cultivando baratas!)

Respondi que não, era só uma pequenininha (nesse momento comportadíssima ao meu lado, o que é raro quando a porta está escancarada) e aguardei que a síndica passasse. Ela congelou do lado de fora. Eu ainda avisei, "se a senhora não entrar, ela sai", mas nada. Continuava olhando fixa para o meu bebê. Bem, peguei a Pepa no colo e a levei para dentro, fechei-a no quarto (a bichinha nem miou) e finalmente pude ouvir as lamúrias urgentísssimas que ela tinha a repartir comigo. Quase uma hora depois, com minha paciência finalizada e ressetada umas mil vezes, quando fiquei só, é que fui refletir sobre a cena na entrada do meu cafofo.

Vários moradores do bloco têm cachorros. Minha vizinha de porta tem 3 gatinhos de tamanhos e cores variadas. Virginia e Sofia habitam na prumada oposta à nossa, e sabe-se lá que outros condôminos têm animais, caninos ou felinos. Isto não deveria ser motivo para estranhamento!

Aí me toquei de que Perséfone é pequena, amorosa, ativa, bonita, brincalhona e preta.

Quer dizer, o zelador ter um papagaio (animal silvestre, cuja comercialização é ilegal), tudo bem. Um apartamento de 46m2 comportar 8 pessoas e um chihuahua, numa condição pra lá de anti-higiênica, tudo bem. Mas se eu tenho gato preto sou alvo de olhares horrorizados?

Quase liguei indignada para a síndica, para perguntar se ela por acaso não tomava manga com leite ou comia couve à noite. Ou ainda, se lavava o cabelo quando estava menstruada - enfim, talvez ela não se lembrasse mais deste fato. Ai, que raiva! Depois, desabafando com uma amiga, recebi a sugestão de assumir de vez meu lado bruxa afirmando, por exemplo, que eu asso criancinhas e fabrico veneno em casa - e imaginem se ela fica sabendo que minha irmã tinha um morcego no vidro de formol???

Crendices. Gente estúpida. E preconceituosa. Coisa feia.

4.2.09

Larica

Michael Phelps foi pego com maconha.

Tá explicado o "pequeno" café-da-manhã do rapaz:
1 omelete com 5 ovos,
1 tigela de cereais,
2 copos de café,

3 torradas com açúcar,
3 panquecas de chocolate e
3 sanduíches de ovo frito (com queijo, alface, tomate, cebolas fritas - e, claro, maionese)!!!

31.1.09

a quinzena #2

a Chácara 26 antes do dilúvio

MÚSICA: "Bom Dia, Anjo" (Jairzinho Oliveira)
FOBIA: dos dentes da Pepê!
DELÍCIA: suco de abacaxi com capim santo
PÉ E MÃO: "Glamour Pink" da Colorama

30.1.09

Assassinando Vander Lee

Gal Costa, que já deixou sua marca em canções de Zeca Baleiro e Herbert Viana, agora resolve atacar de Onde Deus Possa me Ouvir. Ai ai, coitado do mineirinho!

Em grande parte, sua música é intimista, feita para o "voz e violão" nosso de cada dia. Ou, quando não, ele chama uma Elza Soares da vida para escrachar de vez. Ainda assim, são melodias levinhas. De que outro modo ele sobreviveria até à gravação de um clone dos Aviões do Forró?

Totalmente oposto ao frescor de um novo talento cantando um clássico é ouvir alguém que teve seu momento (vejam bem: Barato Total é uma delicia, Doces Bárbaros é como o sol entrando por uma fresta da cortina, Um Dia de Domingo e Chuva de Prata são imbatíveis) imprimindo um estilão fossa a composições tão singelas... Meio como a interpretação de Antonio Banderas, no Oscar de 2005, para a delicadésima Al Otro Lado del Rio. Nem Jorge Drexler, o pai da criança, gostou; comentou que não era nada daquilo que ele queria dizer.

Agora imaginem se o Pavarotti tivesse gravado Olhos nos Olhos, do Chico... Ia parecer melancia com feijão.

15.1.09

a quinzena #1

Perséfone Maria de Pereira Alcântara Machado Maciel da Conceição, no aconchego do sofá

MÚSICA: "Preta" (Beto Barbosa)
FOBIA: da Reforma Ortográfica
DELÍCIA: a escova a 4 mãos da Márcia Vieira!!!
PÉ E MÃO: "Viena" da Risqué

(imagens da vida pregressa desta new feature aqui)

12.1.09

"Gato? De brinquedo, né..."

Sou filha de uma mulher que não gosta de bichos. Parece que ela teve uma pequinês (também! Ô criaturinha esquisita!), nos idos de 1960 e alguma coisa, e a cachorra preferia a mãe dela, sei lá. Do meu pai, nunca percebi um posicionamento pró ou contra. Então ficamos assim: só seres humanos no convívio do lar.

Para não dizer que nunca tive animais de estimação, eu e minha irmã ganhamos, cada uma em sua época, indefectíveis e altamente mortais peixinhos dourados (o meu morreu de indigestão; o dela, de fome). Certa vez apareceu uma tartaruga no quintal e nós resolvemos que seria uma boa idéia carregar a pobre para cima e para baixo, resgatando-a em sua fuga insistente para o Lago Paranoá. Bom, para resumir, era período de desova e após alguns dias tivemos que deixar a Cacilda - belo nome!!! - seguir seu rumo. E um dia, mamãe, num acesso de desprendimento, comprou para a gente um coelho, Dengoso. Durou poucos meses, pois além de fazer bolinhas de cocô por todos os lados e roer as roupas da minha irmã, o bicho entrou na puberdade e começou a se excitar com uma frequência meio assustadora. Foi doado para o japonês da quitanda.

Já adulta, minha irmã adquiriu um jabuti chipado pelo Ibama, que meus pais e eu adotamos prontamente. O que é fácil, porque ele é um santo! Aliás, santa. Descobrimos que é fêmea. Atualmente chama-se Nikita e mora no Rio de Janeiro.

Eis que no ano passado apareceu a idéia de Perséfone. Depois veio ela, em carne e osso, dentinhos e unhas. Enrolei o máximo que pude até revelar a chegada do novo membro na família, já adivinhando que teria que escutar o seguinte sermão materno (nessa sequência): "Ai credo. Gato mija em tudo. Sua casa vai ficar cheia de pelo."

Até que não. O único dogma anti-bichinhos que tive que ouvir até agora foi "xixi de gato fede horrores". Balela: quando a Pepa ainda fazia suas necessidades no jornal (em tempos idos que - toc toc toc! - não voltam mais), eu catava o papelê e aparecia na sala, falando normalmente, gesticulando, para espanto das visitas... e nunca senti nenhum cheiro mais forte que o de um jornal molhado - ou vai ver que isto é coisa de mãe.

Ainda assim, me aproveitei da presença de minha prima Cristiana e sua gata Anita - outra santa, que usa até roupa sem reclamar - no almoço de Natal para contar que havia uma neném pretinha me aguardando em casa. Recebi um olhar gélido, respondi com firmeza e um sorriso nos lábios às provocações seguintes ("Até parece! Gato de brinquedo?") e assumi minha filhota perante o mundo.

Conforme eu previ, a beleza e a sem-vergonhice da gata estão devagarinho conquistando o coração da Dra. "Não Quero Bicho se Esfregando na minha Perna". Desde que não fique no apartamento dela, tá tudo bem.

9.1.09

Dando uma rapidinha

Superbad... mais uma refilmagem! Em 30 segundos, nossos amigos coelhinhos mostram que testosterona adolescente não é privilégio de humanos.

Não conseguiu ver? Clique aqui.

6.1.09

O Teórico Dr. Cooper

Leonard é um nerd fofo, Penny é uma garotinha tchutchuca de mamãe, mas sem o antipático e desumano Sheldon não haveria The Big Bang Theory!

Sua habilidade para viver em sociedade beira o zero: é contra presentes de aniversário, não consegue entender sarcasmo, fica sem reação diante de alguém que chora, não tem um pingo de semancol. Ele se acha a última diet virgin Cuba Libre do verão. A compreensão de suas frases exige formação universitária (e uma cultura geral lascada)! Mas, ainda assim, este menino consegue ser o sal e a pimenta de uma série que tem, entre outros, um personagem comicamente tão rico quanto Raj Koothrapali. Aliás, tem até site dedicado às camisetas geeks do físico.

Em certos momentos, o jogo de cena - mais do que com o suposto protagonista Johnny Galecki, o único seminormal e quase galã do programa - entre Jim Parsons e Kaley Cuoco é absolutamente delicioso, e se travam diálogos impagáveis como
(na "Fábrica do Cheesecake")
- Por que você não toma sopa em casa?
- Penny, eu tenho um QI de 187. Você não imagina que, se houvesse uma maneira de tomar sopa em casa, eu teria pensado nisso?
- Nós entregamos sopa.
- ... hmm... Não pensei nisso.

Em tempo, a loira não tem nada de lerda. Tirar onda com a cara de alguém como ele demanda, no mínimo, uma inteligência considerável...

5.1.09

Mais um bloguinho

Primeira segunda-feira do ano: hora de começar coisas novas! Cheias de energia e histórias fofinhas para contar, as meninas Lu, Virginia, Rebecca, Mel, Sofia e Perséfone (GIRL POWER TOTAL!!!) lançam hoje o Cadê o Atum?, uma aventura pelo mundo dos miados e patinhas.

A coelha Jureminha apoia essa ideia (agora sem acento).