4.12.05

Se ela, que é ela, serviu...


Viva o Tio!!! Posted by Picasa

Estamos todos podendo!
Athina (Onassis) Roussel - agora Miranda - trouxe a rua para os salões da high society. Ela ofereceu a seus finos convidados nada mais, nada menos que CHURROS. Tudo bem, devem ter sido sofisticadíssimos microchurros com calda (???) de gianduia, feitos artesanalmente por freirinhas espanholas, servidos em bandejas de louça inglesa, ou prata indiana, vai saber... Em todo caso, fica aqui uma modesta-porém-honesta homenagem ao churro nosso de cada dia, embrulhado naquele já manjado guardanapo transparente de tanto óleo, com um quilo e meio de recheio fumegante, e vendido por "dorreal" na carrocinha ambulante.
Ficam aqui também a lembrança e o agradecimento a Leslie Pierce, que passou uma tarde inteira rodando a Cidade do México atrás de tal iguaria, com o bendito recheio de doce de leite, para o deleite - com ou sem trocadilho - da coelha Jureminha.

3.11.05

Manifesto contra os homens fofos

JOVEM: Se você é alto, bonito, culto, independente e inteligente, por favor não seja gente boa! Cuspa no chão, coma alho, arrote em público (de preferência ache isso "másculo"), pense apenas em sexo e futebol, fale mal de gays e velhinhos, trate sua namorada como se fosse uma cachorra qualquer ou dê em cima de todas aquelas que passarem de saia na sua frente, mas... seja escroto!

Mocinhas - entenda-se coelhinhas - solitárias não suportam mais a presença de tais seres hediondos na face da Terra!!! Já basta assistirem freqüentemente aos incontáveis filmes em que John Cusack, Colin Firth, Brendan Fraser, Hugh Jackman, Vince Vaughn, John Corbett, etc. são homens lindos, maravilhosos e apaixonados. Até aí, tudo bem; a gente agüenta, porque sabe que são apenas personagens, e que NUNCA na vida vai aparecer um desses para a gente beijar na boca, ter filhinhos e ser feliz para sempre.

Imagine então o tanto que dói ver sua amiga, vizinha ou prima (pior ainda, as três) com exemplares dessa espécie, de carne e osso, a tiracolo.

Abaixo os A., C., C., P., R. e S. da vida: rapazes limpinhos, sensíveis, bem-educados, encaminhados na vida, alguns até mesmo disponíveis... fora o tanto que esses moços são bonitos, hem!?! Deus nos livre. Vocês não existem.

25.10.05

É terça ou sexta? (*)


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(*) frase de autoria - ainda que utilizada sem seu consentimento - do jornalista Pedro Rocha.

É Terça. Foi sexta.

T3rça Insana - Grandes Momentos: muitos bons e grandes esquetes de humor condensados em um pocket-espetáculo... A coelha Jureminha riu até ter náusea (não é exagero) com a socialite Sheila, criada por Luís Miranda, e foi acometida de paixão à primeira vista pela "louca" Betina Botox (de Roberto Camargo - o mais presente e versátil do grupo). Sem mencionar as personagens de Grace Gianoukas (também diretora), Ilana Kaplan, Marcelo Mansfield e Octávio Mendes.

Vale encarar fila no estacionamento. Vale o ingresso. Vale colaborar para a campanha "Evelise - Uma Vida Definitiva". Vale comprar o CD da dupla boliviana "Mario y Juana". Vale rir de forma canastrona, em coro, da piada da Irmã Selma.
Vale. A pele e o fígado agradecem.

11.10.05

O moço interessante

estava sentado na poltrona 13C do vôo Belo Horizonte-Brasília de ontem. Vestia camiseta e bermuda (bem mais adequado à primavera das duas cidades que esta ghost-blogger que lhes escreve, cheia de peças que não couberam na mala e lançando a moda do "engordei quase trinta quilos e minha roupas não fecham mais"). Ao perceber a calvície já pronunciada, o moço havia passado máquina zero nos cabelos que ainda restavam. Usava óculos de armação invisível, e aparentemente tinha lá seus metro e oitenta e pouquinhos. O moço interessante tinha um perfil interessante, uma cara boa. Lia um livro super-interessante, ao qual não foi possível evitar de lançar olhares curiosos. Ele deve ter desconfiado da leitura alheia por sobre seu ombro, pois, lá pelas tantas, foi se inclinando para a esquerda, esquerda, esquerda... até que se escondeu (e ao livro também) atrás das cadeiras, num ângulo impossível de espiar (que pena)! Na hora do lanche, o moço foi guloso, pediu duas porções e devorou tudo com gosto. Nisto, ele lembrou vagamente Vince Vaughn em seu último filme: um glutão porcalhão contudo charmosésimo. Aliás, (Papai-do-céu), aquele pedido daquele dia continua valendo. O moço interessante percebeu que alguém - quem será? - o observava detonar o pobre pacotinho de amendoim e deu uma rápida olhadela a seu redor para afugentar os intrusos desse momento tão íntimo. Depois retornou à leitura oculta do livro interessante. Quando tudo já era coincidência demais (o tema do livro, o estilo de se vestir, a ausência de aliança no dedo, o talento para glutonaria, o modo de chupar o gelo do copo, etc.), o moço sacou da bagagem de mão uma revista sobre arquitetura e se fixou em uma matéria que enfocava projetos ecologicamente corretos com madeira reaproveitada. Aí, epa!!!, a santa desconfiou da esmola e travou um diálogo mental com o supracitado Papai-do-céu, que pode ser resumido mais ou menos assim: "uai sô, tá de palhaçada comigo!?!" Então, o avião começou a descer e o moço interessante resolveu - isto são horas? - ir ao banheiro. Uma mente minimamente lógica concluiria que o pouso na Capital seria apenas escala para o moço interessante, que, tendo ainda um longo trajeto pela frente, devia aproveitar o instante (vai que não dá para ir enquanto a nave estiver parada, sei lá, são mais duas viagens até Aracaju)... mas essa tal mente lógica estaria, no caso, redondamente enganada. O moço desembarcou na mesma cidade que esta moça aqui, modesta-porém-honesta-mente também interessante, a essas alturas já detetive de mão cheia. No meio do conturbado corredor, um esbarrão, um "ops desculpa" e um "não foi nada" quebraram o silêncio dos dois (um que lia, outra que só prestava atenção há 56 minutos). Por acaso ou não, ambos se encontraram novamente na esteira de bagagem; dessa vez, o moço interessante chegou depois e veio parar o carrinho bem ao lado de sua observadora talvez secreta. Foi aí que a pulga apareceu atrás da orelha desta espiã-redatora, ao notar um tom... assim... diferente do esperado... na voz do moço, que prontamente puxou papo enquanto as malas não chegavam. Contrariando o porte, o jeito de andar, de comer (HEHEHE), poderia o moço interessante, justamente sendo interessante em tantos aspectos, ser gay? Ou sua entonação sustenida refletiria apenas uma personalidade simpática e o alívio de estar finalmente em terra firme?

Às vezes, a gente se engana e considera vestígio de homossexualidade o fato de um moço ser ao mesmo tempo expansivo, bem-informado e ajeitadinho.

Moço interessante, se você estiver por aí e gostar de meninas, dê notícia.

23.9.05

Modelas com tédio... e pisando duro!

Todas achando aquilo um saco, só estavam ali porque mamãe mandou, e pensando fixamente no sundae pós-desfile. Ou na pizza de pepperoni. Vai saber.

Esta foi a primeira impressão de Jureminha na primeira Fashion Week de sua vida.

No desfile da Patachou, roupitchas esvoaçantes e meninas-ninfas de... hmm... 11 anos? trotando na passarela. Uma delas, falando sério, estava quase se quebrando ao meio de tanto balançar os braços. Maquiagem boneca (com um quilo e meio de blush pêssego em cada bochecha, e gloss rosinha) e muuuuuuuuuuito baby-liss no cabelo. "Ah, aquelas flores (no cabelo) estavam lindas!" - colaboração de Thaïs Bomfim.

Já o desfile seguinte - esse sim, de gente grande - foi um escândalo. Herchcovitch, meu bem, não é qualquer um!!! Tudo meio feirinha da Torre, com os modelos que aquela sua prima ou tia "moderna" e elegantérrima usava em 1974. Um luxo! Talyta Pugliesi e as multicoloridas batas em estilo hippie-chic inspiram até as mais mão-de-vaca (adivinhem quem? La Jurema em pessoa) a deixar uns reaizinhos no caixa da Cori. Ou, no caso de a roupa ter a assinatura de Alexandre Herchcovitch, vários reaizões mesmo.


* Em tempo: o título deste post, "Modelas...", é uma homenagem à cabuceira Luísa.

19.9.05

Hi-hooo!

Este blog está empacado como uma mula.

Em breve daremos seqüência aos trabalhos. Aguardem!

7.9.05

GOSTOSO

O texugo Bastião, Baguá, o guará e o camelo Genebaldo - pretendente da Girafa Fla - já eram. Chegou no pedaço o mais novo membro da família: Fernando Romildo!!!

De olhos vermelhos,
De pêlo branquinho,
Orelhas bem grandes,
Eu sou coelhinho!

Por enquanto, FR ainda é neném e só quer saber de ficar sugando sua cenourinha baby, mas promete dar muito trabalho à madrinha da nossa amiga coelha no futuro. HEHEHE

15.8.05

Trilogia Mineira III - Adagio Assai

Muito casaco e muito tempo pela frente, ainda no morno domingo à noite.
As pessoas vêm chegando, se aglomerando perante os ônibus fechados. Os porta-malas ainda também fechados. Todos esperam que a boa vontade de algum funcionário resolva abrir os benditos compartimentos, para que não mais seja preciso arrastar mochilas, samsonites e primicias no caminho de ida e volta à (e da) lanchonete. Suco de maracujá. Nutry maracujá. As últimas despedidas. Um papo furado, sem assunto, enquanto tudo permanece hermeticamente fechado: ônibus, porta-malas, poltronas, over head compartments, ar condicionado, travesseirinho e cobertores genéricos (porém honestos no combate ao frio noturno). As listas de passageiros são conferidas. Abrem-se as tampas, e bagagens variadas encontram seu lugar, inclusive uma outrora deslocada mesinha de computador e um mini-yorkshire. Minutos aos montes se passam até que a inevitável fila se forma, aguardando a abertura dos portões (de gente, não coisas). O papo continua sem assunto, naquela conversa mole e gramaticalmente relapsa de "ai, amanhã vou estar cansada..." Um dado momento - vai saber quanto se passa!?! - é finalmente possível entrar, reconhecer os assentos, acomodar os pertences.
O televisor apagado desta vez não ilude ninguém. Passageiros conformados sentam-se e miram o horizonte do segundo piso do veículo. Uma passageira afoita vai e vem pelo corredor: primeiro, só, depois acompanhada. Vem a mocinha da empresa junto. Elas vão e vêm pelo corredor, procurando por algo que não está lá. Pedem licença para revistar sob as poltronas alheias, sobre as poltronas alheias, entre as poltronas alheias. Não está lá (seja o que for). A passageira afoita desce. Sobe. Reclama. Desce outra vez. Diz que isso é um absurdo, é roubo, etc. e fica indignada. Ela não possui o ticket de identificação do item perdido, ou roubado, não se sabe ao certo... A viagem já começa (antes de começar, propriamente dita) atrasada. 15 minutos. 20. Meia hora e nada. A viajante alegadamente vilipendiada se decide a chamar a polícia. Mais alguns minutos para os policiais chegarem. A moça presta queixa. A moça fica prestando queixa e o ônibus parte com uma hora inteira de atraso - sem ela, pois supostamente sua chave de casa e seus documentos estavam na suposta bagagem de mão não-identificada e supostamente desaparecida.
Inicia-se a jornada e o tédio toma conta. Sem filme, sem música, sem luz, sem acreditar que alguém vai chegar em tempo para o trabalho da segunda-feira, todos se rendem. Uma eternidade de estrada, postes, mato e caminhões passa na noite entorpecente. O sono domina. Na primeira parada, a promessa não-cumprida de se continuar a bordo para receber um lanche padronizado (Coca-Cola e misto quente) a cargo da empresa. Os claustrofóbicos e afobados saem, voltam e tropeçam nos que dormem apesar de tudo. Segue o percurso. Homens, mulheres e criancinhas voltam à embriaguez sonolenta de antes. Cedo demais, uma segunda parada. Ou seria terceira? O estado alfa em que a maioria se encontra não permite distinguir...
O veículo empaca num posto de gasolina deserto, perdido no meio do nada, às três da manhã (mais ou menos). Descem todos, retiram-se bolsas, pochetes e cachorro (!!!) de dentro do ônibus. A madrugada no meio do nada é fria. Após o atraso exorbitante, os funcionários da empresa se convencem de que é necessário (e justo, falemos a verdade!) mandar buscar o tal lanchinho de misto quente e Coca-Cola prometido na parada anterior. Mandam buscar também um mecânico. Parece piada. Ali todos permanecem, um ou outro enrolado no tal cobertor xadrez, alguns batendo papo, poucos tentando manter o bom-humor e a maioria com cara de poucos amigos, até as sete. Uma maravilha, para quem pretendia estar, a esta mesma hora, tomando uma bela chuveirada em seu próprio banheiro... Chega o socorro: um ônibus substituto, porque o original, bem... vai para o saco. Removem-se todos os pertences e pertencedores. Uma passageirinha reclama "Não, mamãe, eu quero ir no outro!", mas nada feito.
O trajeto segue praticamente em paz. Se não considerarmos o horário, claro. Lá pelas dez da manhã os celulares voltam a entrar na área de cobertura e os trabalhadores "do meu Brasil" ligam para seus serviços, narrando esta epopéia moderna.
À uma da tarde, finalmente, casa.
Sem chance para o descanso. Banho, almoço e trabalho na seqüência. Ai.

14.8.05

Trilogia Mineira II - Allegro

Chegar. Fazer o tour. Lavar o rosto. Tomar café-da-manhã (em pé) na cozinha com a família. Tirar uma sonequinha para o corpo recuperar o tônus. Um pedacinho de queijo (afinal, estamos em Minas!). Um banho gostoso, lavando o cabelo. Roupa nova, roupa limpa, arrumar a bolsa. Rua. Almoço no self-service. Papos sobre Brendan Fraser e Fito Paez. Visita à (micro)exposição de bonecos do Giramundo. Uma passada rápida na Feira do Livro. Ida ao shopping. Pausa para maquiagem no quiosque da Contém 1g (HIHIHI!). Rodar as escadas rolantes para cima, vendo todas as vitrines. Rodar as escadas rolantes para baixo, vendo as vitrines e - eventualmente - entrando numa lojinha ou outra. Chegada às Lojas Americanas para uso quase abusivo do cartão de crédito na seção de artigos para casa... delírio consumista (porém meio pobrinho). A sobremesa diet finalmente bate no estômago. Água mineral geladinha. Caminhar até o teatro carregando as sacolas. Toilette básica. Crianças correm, gritam e brincam no saguão. Uma delas é especialmente sociável, além de muito elegante, e diz que tem 3 anos. Suas unhas são verde-limão. Ela toma mamadeira antes do espetáculo. A Onça e o Bode (com a madrinha de Jureminha em cena), muito lindo, desperta emoções variadas... Um dos meninos na platéia se manifesta, o pai o manda ficar quieto. Que pena. Aplausos e fotos com os pequenos espectadores. Voltar para casa; uma conversinha, um lanche, um pouco de televisão (novela, jornal, essas coisas). Troca de figurino. Táxi. Aniversário de uma conhecida. Enquanto a porta não se abre, vento frio, muito frio... Salgadinhos, amigos, refrigerantes e alto astral. Bolo de coco. Lembrancinhas. Cafeteria Três Corações (é, a marca de cappuccino mesmo) com os participantes mais animados da festa. A conversa rola solta, muito boa mesmo. O café também. A madrugada se aproxima. Hora de ir dormir. Fotografias com timer. Fofoquinha de adolescente entre os colchonetes. Morfeu finalmente vence a batalha. A manhã, fresca, requer casacos. O "bom dia" de Dia dos Pais se traduz em uma cabeçada hilária. Gargalhada e dor. Pão, café, suco, iogurte. Papo de Anjo na Praça da Liberdade. A peça é dinâmica, todos correm de um lado para o outro e depois voltam à localização original. O sol queima o couro cabeludo (onde o filtro solar não chega). É bom ver amigos atuando num texto gostoso, com montagem criativa, em boa companhia. Almoço no tailandês vegetariano. O sushi, afinal, é doce ou não? Fotografias em frente ao cartaz do teatro. Pós-sobremesa no shopping. Lojas Americanas outra vez (segundo round). Ligeiro estresse familiar. Retornar ao teatro. Arrumação de palco, massagem, alongamento, maquiagem, vestuário, espiadela no saguão. Abrem-se as cortinas: "e um, dois, três, quatro..." Show time. Aplausos, fotos, etc. Desmontar o palco. Remover a maquiagem, trocar de roupa. Momento das despedidas... Passar em casa para fechar as malas, tomar um último banho, fazer uma última boquinha e...

13.8.05

Trilogia Mineira I - Andante

Lá se vai Jureminha para Beagá visitar sua madrinha e passar o Dia dos Pais com vovô Gão-de-Bico e vovó Ervilhinha Jurema...

O local de embarque está lotado. Milhares de pessoas (bem, nem tanto) se acomodarão em breve dentro de quatro grandes veículos com poltronas acolchoadas e ar condicionado "vip". Ônibus de dois andares é chique. Dá para ver a cidade lá embaixo, os carros passando, postes com lâmpadas de mercúrio amarelo, o asfalto deslizando suavemente; você é grande, você é poderoso. Pequenos televisores à frente dos assentos aguardam o momento de serem acesos. Os minutos passam, a cidade passa, a estrada passa. A iluminação se apaga e as televisõezinhas não se acendem. Não tem filminho. Bem, a viagem acaba de ficar mais longa... A temperatura está boa, eis ali um cobertor e o balanço do ônibus até que serve para ninar gente grande. Um cochilo deve fazer o tempo passar mais fácil. O travesseiro é um retângulo de espuma dura, envolto em uma fronha de cheiro estranho. Inutilizável. O pescoço dói, mas vamos lá. Paciência. No primeiro grande buraco das estradas de Minas, uma chacoalhada que acorda a todos. Uuuuh! Então vêm o segundo buraco, o terceiro, todos em velocidade de cruzeiro (Jesus, esse motorista não tem amor à vida, não?). A noite se transforma em uma sucessão de buracos e sonecas rápidas em meio à turbulência. Os vizinhos da frente não tiveram a piedade de fechar suas cortinas: as luzes brancas fluorescentes entram sem dó nos olhos cheios de areia desta chacoalhada viajante. Às cinco da manhã, o coro lá do fundo entoa: "Seguuuuura, pião!". Rir é o melhor remédio. A partir de então, os passageiros do segundo andar - definitivamente acordados - acompanham conscientes o passeio pela montanha russa em que o ônibus se encontra. A chegada se dá com uma hora de atraso, embora até então não se saiba por quê.

Diagnóstico: suspensão quebrada. Isto quer dizer que o veículo estava praticamente rebaixado, voando rente ao chão durante 10 horas. E o povo pulando feito pipoca lá dentro.

2.8.05

Trabalho de equipe

São necessários 16 tataravôs (e 16 tataravós, por supuesto) para se fazer uma pessoa.
Se eles não estivessem lá, você não seria quem é hoje.

31.7.05

De Repente é Amor

A Lot Like Love, com Ashton Kutcher (que nome é esse, falem a verdade!?!) e Amanda Peet - estilo Sessão da Tarde total, porém muito simpático.

A coelha Jureminha e o urso Rudovico foram ver o filme; ai, que vergonha, a história deles estava toda ali na tela: das conversas abertas sobre sexo às porcarias com comida, dos momentos de fossa em que um consolou o outro até as horas que deu vontade de ficar junto, mas, hmm, não rolou!

Desde Harry e Sally - Feitos um para o Outro uma ida ao cinema não trazia tanto constrangimento... Rudovico é o amigo que a coelha mantém trancado a sete chaves dentro do coração (assim falava a canção!), mas é um cara e tanto.

O problema é que o moço é comprometido. E feliz.
Ops.

29.7.05

Superego, supercontrol

A psicologia explica que a este componente da personalidade caberiam os aspectos da moral e da ética, derivadas da imagem dos pais e pessoas importantes da infância...
Ó que coisa mais mocinha de família, o superego da coelha Jureminha!?!


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27.7.05

Oompa-loompas rock!

Muito divertida - e bem mais sarcástica - a nova adaptação para o cinema (não é refilmagem do "clássico" de 71, vejam bem) de A Fantástica Fábrica de Chocolate. Tim Burton, Johnny Depp e o menino Freddie Highmore formam um bom time, mas... Deep Roy é o cara! Ou melhor, OS CARAS: os oompa-loompas antigos, verdinhos com sobrancelhas de marshmallow, que nos perdoem; suíngue é fundamental e esses novos homenzinhos o têm para dar e vender (atenção para a coreografia retrô de "Veruca Salt")!!!

Nota mil para o figurino, o cenário e os efeitos especiais (lógico).
Detalhe: a trilha sonora de Danny Elfman foi baseada em letras originalmente existentes no livro - lembrando que
o autor, Roald Dahl, escreveu também o nada sutil Convenção das Bruxas (The Witches, filmado em 90 com Anjelica Houston), além de ter colaborado com os programas Alfred Hitchcock Presents e Tales of the Unexpected.

25.7.05

Munkustrap

é realmente um gato. Rum Tum Tigger tem jeito de quem joga a presa na parede e chama de lagartixa. Grizabella parece ter sido recentemente aposentada (por tempo de serviço) de Os Saltimbancos... Estas são observações de quem assistiu, após alguma relutância e anos de atraso, a Cats, musical da Broadway em versão especial para VHS e DVD.

Sacumé, coelhos e gatos não se dão lá muito bem.

Superado o preconceito inicial, até que Memory (eita, cançãozinha enjoada de tão batida) tem um certo sentido, dentro do contexto dos jellicle cats e de sua teoria de reencarnação felina... A interpretação de Elaine Paige ajuda, evidentemente. Infelizmente, o enredo acaba sendo pouco para tanto personagem (Bombalurina, Bustopher Jones, Cassandra, Demeter, Etcetera, Gus, Jellylorum, Jemima, Jennyanydots, Mistoffelees, Mungojerrie e Rumpelteazer, Old Deuteronomy, Skimbleshanks, ...). E aquele Macavity, cruz credo que bicho feio, deve assustar todas as criancinhas que os inadvertidos pais
- com a famosa conversa de "vamos, filho, vai ser bom" - levam para ver a tal "peça dos gatinhos".

Mesmo assim, vale o ingresso (onde quer que ainda esteja sendo encenada). É um clássico.

23.7.05

Boa noite, rainha, como vai?

Sou seu coringa ou seu ás
Luvas de couro, meias de seda... UHUUU!!!

A coelha reviveu seus anos de mullet, New Wave Glitter Gel e roupas de cor cítrica na festa Geração 80. Zuzibom! Ritchie e Léo Jaime na mesma noite,
o DJ mandando ver no som mecânico, com Erasure, Bangles, B-52's, etc., mais Double You (please don't go, please don't go!) de troco.

Vinte anos depois, o primeiro é uma figura realmente folclórica, de indefectíveis óculos escuros que levantam a suspeita de um Extreme Makeover qualquer ("Ele fez fio russo!" disse uma amiga) e a mesma coreografia desde Menina Veneno. Seu repertório é... bem... 100% Ritchie. Já o segundo faz um estilo meio eclético, tocando de Cazuza a Legião Urbana. Sua aparência é que se modificou um "tantinho" da época dos Miquinhos Amestrados para cá: em dado momento do show, a calça jeans desceu, a camiseta subiu e o pânceps despencou legal. Ainda assim, despertou a vontade de gritar "Gostoooooooso!" no meio da platéia, só de farra. Não, vá lá: pela presença de palco. Léo Jaime é sempre um fofo, seja interpretando Carroll Todd em Vítor ou Vitória, seja ao natural.

Ahn? O cara do Double You? Esse dorme no formol.

22.7.05

Cristaleira da mamãe


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Brasília recebeu, quarta e quinta passadas na Sala Villa Lobos (para quem não sabe, local nobelérrimo), Cristal Bacharach. O título da peça é um trocadilho com o nome de Burt, o compositor, e Baccarat, os cristais franceses.

Os cinco atores são gatinhos (oui!) e TODOS, sem exceção, cantam bem - ou então, o clima do espetáculo realmente contagiou a coelha Jureminha, ao ponto de um transe auditivo. Bem, na verdade, alguns cantam excepcionalmente bem! - e a trilha sonora 100% Burt Bacharach é "um barato", "chuchu beleza" mesmo... Embora as versões originais sejam mais ao gosto da coelha, ela compreende que nem todo mundo tem a obrigação de entender letras em inglês.

Depois de interpretar Éponine em Les Mis e dublar Leitão - o Filme, Ester Elias brilha (de forma literal, dentro de um vestido tubinho prateado
) em mais esse musical, especialmente ao entoar
"Why do birds
Suddenly appear,

Everytime you are near?
Just like me,
They long to be
Close to yooooou".

21.7.05

Jeanne


Mademoiselle Hebuterne por Amedeo Modigliani, 1917.
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Sexo, drogas e Jean Cocteau

Lá foi Jureminha assistir a mais um DVD "artístico": Modigliani - (com o insosso subtítulo de) Paixão pela Vida.

Resumindo (CONTÉM SPOILER): Paris, início do século passado. O cara era um judeu italiano beberrão que caiu nas graças de uma
filha de pai anti-semita, francesinha católica, que deveria freqüentar o M.A.D.A.... sem brincadeira... absolutamente descompensada a menina!!! Enquanto os amigos babavam o ovo do morto (sim, ele morre no fim do filme) - e nossa amiga coelha bradava aos quatro ventos "Segura a doida!" - a mulher se matou.

Em tempo: esse é o pintor das mulheres compridinhas e pescoçudas.
Segue o retrato da doida, (pouco) antes de se auto-morrer a si mesma: Jeanne Hebuterne, 1920.

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20.7.05

Pulp Fiction

Reencenado por coelhinhos, aqui. Conforme prometido.

15.7.05

Bimbando

Diziam nos áureos tempos da Rádio Transamérica (anos 80-90) que sexta-feira era o "Dia Internacional das Coisinhas". A série Os Normais, durante suas três (?) temporadas, confirmou a tendência desse dia, ao abrir caminho para o fim-de-semana, de propiciar relaxamento e induzir casais a praticarem um amorzinho gostoso e caliente (corria a lenda de que o melhor programa, na época, era assistir ao humorístico, pedir uma pizza e dar uma rapidinha).

Tudo isso para introduzir (!!!) o vídeo anexo, estrelando Bunny e Benny.

Boa sexta-feira e bom divertimento - ops - para todos!

13.7.05

Brenda

O C.S.I. de ontem - reprise de um episódio da temporada 2000 - foi perturbador. Para quem viu, amém: tomara que tenha dormido depois daquilo; Jureminha e seu singelo sono foram abalados pela estória (sim, apesar de tudo, ela sabe que é mentirinha...) que Grissom, Catherine, Sarah, Nick e o gostosão black Warwick encararam.

E aí, não satisfeitos com um enredo já barra pesada numa série também barra pesada (porque ficar escarafunchando cena de crime não é moleza), os produtores colocaram a megatriz mirim do momento, a mais-mais loirinha frágil e zoiuda Dakota Fanning, para interpretar uma menina de quatro anos que sobrevive à matança de toda sua família... com detalhes sórdidos... Aaaaaaaahhhh!

7.7.05

mais um conceito:

O ego seria a estrutura que faria a adaptação do id à realidade, onde se encontram as funções mais elaboradas (raciocínio, memória, tolerância à frustração, processo secundário, mecanismos de defesa). Em outras palavras, o ego seria aquela parte do id modificada pelo ambiente.

5.7.05

Id

Freud explica:

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De forma bastante simplificada, este seria o componente mais primitivo, instintual, da psiquê.

(aos que não o conhecem, Jureminha apresenta: Cuddles, do Happy Tree Friends)

3.7.05

Metalinguagem com os Malvados


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Estava ali, outro dia, a coelha Jureminha em toda a sua singeleza observando uma amiga visitar alguns fotologs quando, de repente, bateu o olho em algo nada singelo - muito pelo contrário: ácido e direto na veia - que lhe captou a atenção. Eram os sacaninhas acima (na verdade, sacana mesmo é a personagem grande; a pequena é até gente boa... HEHEHE). Bueno, com alguma pesquisa se chega ao site www.malvados.com.br. Fucem o arquivo de tirinhas, dispostas por tema.

Segue mais uma amostra (essa, a favorita de Jureminha e realmente sua cara!) do humor "azedo" dos carinhas:

!


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1.7.05

All you need is love...

... Taa-tara-taraaá (seguindo a melodia deste clássico de amor universal dos Beatles): http://www.angryalien.com/bunaction.htm

Amor de coelho, de bicho, de gente; amor de amigo, amor de irmão, de vizinho, de colega do trabalho, de primo, tio, neto, sobrinho; da mãe, do pai e do filho, do Espírito Santo, amém... HEHEHE.

29.6.05

Lost dos Animais


Alex, Marty, Gloria e Melman - seres urbanos até a medula - sofrem um acidente e vão parar em uma ilha aparentemente deserta, porém habitada por estranhas criaturas silvestres. Lá, devem sobreviver sem suas dietas balanceadas, conforto, tecnologia (fazendo fogo na base do pauzinho) ou contato com a civilização judaico-cristã-ocidental a que pertencem.

Lembra ou não a série do J. J. Abrams? Falando sério: algumas cenas são tão semelhantes que La Jurema pensou até que o cenário era o mesmo... com destaque para a otimista zebra Marty no papel de Locke, aquele que se adaptou rapidamente à vida selvagem e decidiu curtir a experiência.

.


Great place, favorite characters.
Jureminha vibrou ao ver, no filme, o tanque (acima) que fotografou no Central Park Zoo em 1994. E os pingüins são realmente um charme: bem-humorados, inteligentes e ainda dançam bem!

23.6.05

Marfim

Elefantes não fumam, não bebem café nem tomam Coca-Cola. Também não comem no McDonald's.
É por isso que eles não precisam usar creme dental branqueador ou Listerine azul.

17.6.05

Como as crianças são lindas quando crescem!

Jureminha se lembra de quando viu Império do Sol, com aquele menininho loirinho inglês perdido no meio da China (foi na China mesmo?), que brincava de avião, e tal... tudo muito lúdico. Pois, gente, o menino cresceu e agora brinca de morcegão em Batman Begins. Aliás, morcegaço. Morceguésimo. O cara virou um pitéu!!! Para vocês terem uma idéia, até a namorada do Tom Cruise tira uma casquinha dele... Zizus.

Sim, a história é boa e, de acordo, com um grande especialista em batmologia, Christian Bale (esse é o nome do pitéu) é o melhor Bruce Wayne de 1989 para cá. Porque Adam West continua hors-concours, claro.

Michael Caine faz um Alfred não muito velhinho; excelente, pois o senhorzinho que o interpretava antigamente dava a impressão de que iria cair em pedaços a qualquer momento, antes mesmo de acompanhar seu "mestre" nas empreitadas. Morgan Freeman está muito bom, Gary Oldman idem (ô elenquinho horroroso, credo, HAHAHA).
Rutger Hauer, coitado, envelheceu tanto que virou irmão gêmeo de Anthony Hopkins!

Em compensação, o torso nu, a voz de cama, a postura de "vem cá minha nega" - e inclusive os hematomas - do novo Cavaleiro das Trevas transformam irmãs e namoradas impacientes em expectadoras atentas ao filme.

Mais uma informação: Christian Bale morou em Portugal (!!!) quando era pequeno. O que quer dizer que ele deve saber falar aquela língua enrolada.

16.6.05

upcoming attraction

Saiu o "Pulp Fiction in 30 seconds and re-enacted by bunnies" do Angry Alien. Brevemente link neste blog que vos fala!

13.6.05

Tentações...


Alguém já havia reparado na textura de um chocolate granulado, que coisa mais louca� HEHEHE... Fotografias com lente macro by Ðani Bandeira.

11.6.05

"Brad para todas."

(disse o moço da bilheteria, entregando os pôsteres promocionais)

Jane Smith é um modelo para suas colegas de agência - todas têm aquele bocão no estilo "comi muita pipoca salgada"; o que coloca seguinte a questão (muito pertinente): por acaso o chefe da instituição seria o Wando?
John Smith deve pertencer à comunidade "Só Me Fodo" do Orkut. O cara consegue tropeçar, cair, mijar na hora errada, tomar porrada da mulher, levar tiro, se estrupiar inteiro... e ainda assim ser o Brad Pitt, matador por encomenda, e comer a Angelina Jolie. Só em Mr. and Mrs. Smith*, óbvio (a-ham)!
O casal detona. Literalmente. Junte Missão Impossível, As Panteras, True Lies e, EVIDENTEMENTE, A Guerra dos Roses, e terá um panorama do que é esse filme.

* indicado por Jureminha, a Coelha, e a mulherada.
Vale comer pipoca para ficar com bocão.

9.6.05

Mantra

"Se você for embora,
Eu vou chorar.
Vai doer muito agora,
Mas um dia vai passar..."
(repete-se até o cérebro absorver a mensagem)

Estes versinhos aí em cima são de
Se Você For Embora, canção de Milena Tibúrcio e Caio César, um deleite gravado por Rogério Midlej em seu primeiro CD. Rogério é mais um membro do idol club de Jureminha: amigo querido, inteligente, talentoso que merece ganhar muito dindim com sua voz e simpatia. Para completar, ele parece um bichinho de pelúcia de tão fofo que é; o que desperta na coelha uma certa paixonite (já há alguns anos).
:)

4.6.05

Mais "Life in Hell"


HEHE... pratiquem, meninos...

Binky e Sheba


Ah, a intransponível barreira da comunicabilidade entre os sexos... (suspiro)!

1.6.05

Zapeando

Longo e tenebroso inverno se abateu sobre as patas de Jureminha. Sem vontade de escrever, sem ânimo, quase sem anima, poucas são as coisas que ainda a motivam; brigadeiro de colher não é diet, amigos são pessoas ocupadas com suas vidas, beijar na boca sozinha é impossível (ou muito pouco excitante, para dizer o mínimo), cinema está caríssimo, teatro nem se fala, viagens idem.

Salvam-se sua caminhadinha matinal e uma comédia no DVD de vez em quando. E a TV a cabo, claro, a TV a cabo... sem a qual não conheceríamos
Jack, Charlie, Locke, Kate, Claire, Kyan, Carson, Thom, Ted, Jai e companhia. Aliás, recentemente a coelha descobriu mais um canal "tudo de bom": Discovery Home & Health, com seu maravilhoso Chega de Bagunça, ideal para os fiéis seguidores de Minha Casa Sua Casa e Enquanto Você Não Vem!!! Overhaulin' (na reprise de domingo, porque segunda é dia de Lost), The Amazing Race, Mythbusters e C.S.I., em todas as suas versões, também não fazem feio com um belo Cup Noodles.

Na categoria drogas potencialmente adictivas, temos Fazendo Contato com John Edwards e E! True Hollywood Story. Completam a programação da semana também Os Simpsons, Alias, Seinfeld
, Gilmore Girls, Smallville... Ah! E aquela série policial do Vincent d'Onofrio, como é mesmo o nome?

Ô vício.

25.5.05

Sheba, um modelo



A cada dia que passa, mais coisas "juremísticas" surgem e vêm ao conhecimento de Jureminha, seja para deixá-la lisonjeada (no âmago de sua coelhice), seja para mostrá-la que não está só em sua busca cuniculo-existencialista. A HQ acima, Life in Hell ou "Vida no Inferno", é uma obra de Matt Groening, criador de Os Simpsons e Futurama, direcionada ao público mais madurinho (nem tanto): fala de relacionamentos a dois, família, homossexualidade, fetiches, expectativas e frustrações.
Zuzibom!

19.5.05

Amor... Amor!

Simplesmente Amor, ou Love Actually, é o filme do momento. Desde que o viu, Jureminha tem tido borbulhantes pensamentos amorosos, fantasias pueris (de casar e ter filhote) com o Colin Firth e uma esperança quase infindável de ainda encontrar seu parzinho por aí.
Vale dizer que o pobre DVD foi revirado do avesso, e o filme assistido na versão original, com comentários, sem legendas, com legendas; depois making of, clipes, entrevistas, etc.
Não, não é exatamente uma Brastemp, mas foi o chinelo velho "na hora exata" para um pé cansado. O casamento do negro com a loirinha é tudo.
Hugh Grant dançando escadaria abaixo é tudo. Rodrigo Santoro de zorbinha preta é tudo. O namoro singelo dos atores de filme pornô é tudo.
VIVA O AMOR! Ê!!!

14.5.05

Shhhh!

Na semana passada, a mulheradinha foi ver Kinsey. É sobre sexo. Será que a coelha pode comentar aqui, ou Deus castiga?

Hmm...

Ah, vá.
O filme é direto, explícito (sim, aparece o "negocinho" entrando na "negocinha") e bastante fiel aos limites da época, quando não se falava do assunto em casa nem na rua - e menos ainda nas escolas. Não há como negar que, apesar de seus métodos "empíricos", o casal Kinsey (a esposa, Mac, foi fundamental nas pesquisas) fez um grande favor à humanidade: ou você preferiria ainda acreditar que masturbação enlouquece, sexo oral deixa a pessoa estéril e homossexuais são mutantes demoníacos?

10.5.05

Be Cool

Discordando do amiguinho Onipresente, Jureminha se divertiu muito com esse filme... é leve, irreverente e merece uma pipoca grande (com manteiga, mas pouca). Para quem assistiu ao primeiro, Get Shorty - O Nome do Jogo, o sabor é especial. John Travolta e Uma Thurman fazem um número de dança: basta; quem quer mais? Fora o fato de que boa parte da trilha sonora e o biquíni da Uma são brasileiros (num WE LOVE BRASIL subliminar), o "Outkast" André Benjamin garante as gargalhadas com seu rapper-gangster sem talento para o crime.
Tudo bem, algumas personagens são meio caricatas (e mesmo assim Vince Vaughn continua na categoria dos totosos!), mas para quem quer ver realidade existe DOCUMENTÁRIO!!! Hmpf.

5.5.05

Ricordi da Roma

A primeira vez que foi à Cidade Eterna, tinha duas horas para conhecer "tudo" e voltar para o aeroporto. Ia ser uma maratona... mas e o Vaticano? Sendo tão pequenininho, deveria dar para conhecê-lo em duas horas! Ledo engano (da segunda vez, com calma, percebe-se que duas horas é aproximadamente o tempo de espera para entrar na Capela Sistina).
Va bene, só a Basílica de São Pedro, então.
Era verão, meio-dia, o Sol estava de rachar. A multidão na entrada do lugar se espremia numa fila obrigatoriamente organizada entre os cordões que definiam o roteiro de visitação em mão única pela Basílica. Ahn... a Pietà. Oh... os altares... (e a fila continuava andando). Hmm, que interessante isso. Tudo bem, não dava para demorar mesmo, tinha que ser uma visita-relâmpago... Bem, nem tanto. Ainda havia tempo.
"Vamos subir até a Cúpula, para ver os afrescos de pertinho?", perguntou uma amiga. "De escada, que é mais barato."
Claro. De escada. Uma escada de mármore, larga, vaticana. Por que não? O elevador levava apenas aonde se podia analisar um mosaico (de caquinhos de azulejo ou algo parecido) de figuras de anjos, que velavam lá de cima o túmulo de São Pedro (ou algo parecido) - e aquilo era muito pouco excitante! E por que não continuar subindo, se o cansaço não era tanto e dentro do templo o clima estava ameno?
Péssima idéia. Primeiro: a subida não era mais por dentro da Basílica, e sim por dentro da estrutura da Cúpula, num calor dantesco. Segundo: os turistas seguiam todos numa fila que lembrava aquela da entrada da igreja (lá embaixo), em mão única. Era subir ou subir.
Os degraus de mármore rapidamente deram lugar a ripas de madeira e, em alguns momentos, o corrimão foi substituído por uma corda grossa, como as que se usam para fazer badalar sinos, pendurada verticalmente. O caminho ficava mais íngreme conforme a temperatura e os odores corporais dos visitantes aumentavam (ou vice-versa, tanto faz). Afresco? Nem um. No entanto, passada a penitência, a vista compensou. Todo o Vaticano e boa parte de Roma, e um horizonte quase toscano ao redor, placidamente serviam de cenário para as resfolegantes pessoas, suadas e com cara de tomate maduro, sobreviventes à aventura.
Agora era só descer.

3.5.05

Listening & Comprehension

O filme de ontem (madrugada adentro para não perder o prazo da locadora) foi ótimo: Escola de Rock, com Jack Black. Um roqueiro meia-boca se passa por professor substituto de uma turma de 4a série cheia de músicos natos... sem brincadeira, os meninos tocam muuuuuito!!! Jureminha adorou - aliás, há muito ela queria vê-lo - e se divertiu bastante com as lições do enlouquecido Dewey Finn sobre o mundo do rock. No entanto, impressionantes mesmo são as crianças. E, conferindo os bastidores da produção, a coelha ficou sabendo de um fato curioso: o intérprete de Lawrence, tecladista da banda, vejam só, não conhecia esse estilo de música nem assistia a televisão (tadinho) antes de ser escalado para o elenco!
Participação especial do "Nick" da novela (sim, creiam) como um guitarrista andrógino chamado Spider.

2.5.05

Cuti-cuti!

Esse fim-de-semana, como previsto, foi totalmente caseiro. Mais uma vez, Jureminha contou com a companhia da vovó Ervilhinha Jurema e do vovô Gão-de-Bico: afinal de contas, na falta dos amigos, um colinho sempre vai bem. Especialmente se der para almoçar em um restaurante gostoso, comer pavê de goiaba (!?!) na sobremesa e alugar o DVD de Leitão - O Filme, optando pela versão em português das canções de Carly Simon, cantadas (praticamente todas) por Ester Elias e sua voz quente e doce. O "la-la-la" inicial já é uma delícia para os ouvidos... Sim, a coelha é fã declarada de Esterzinha!
Leitão - antigamente chamado de Bacurinho (no tempo em que o ursinho ainda era Puff) - é um porco rosado, pequeno e esperto, sempre pronto a ajudar seus companheiros; o filme conta várias estorinhas de amizade para crianças em idade pré-escolar. A singeleza das personagens tocou o coração de Jureminha, outro ser singelo, que se identificou com o porquinho cujos amigos se empenham em aventuras "grandes demais" para ele.
Vale para quem tem filhinho, sobrinho, ou mesmo vizinho pequeno.

29.4.05

...

Parece que mais um fim-de-semana vazio vem aí. O urso Rudovico viajou para o Canadá, a girafa Fla tem uma "rave" no zoológico e a vaquinha sem nome está com febre aftosa - de cama, acabada mesmo... Jureminha sente que vai ficar sozinha, sem a companhia dos amigos. Talvez um DVD com pizza delivery (ou um cineminha+crepe em família) a deixe mais animada com relação à vida. Ai ai.

P.S.: Em meio ao tédio, uma notícia alegre: chegou hoje (às 09h22min) o Bernardo! Ê!!!

28.4.05

Vin Diesel fez um filme anti-Vin Diesel: Operação Babá (não é isso?) deve ser fruto de algum complexo Schwarzeneggeriano pós-Irmãos Gêmeos, ou algo parecido... Os hormônios femininos de Jureminha, apesar de terem sobrevivido a Velozes e Furiosos (instantaneamente trocado por "Ferozes e Curiosos"), não lhe permitiram entender a lógica macho-potente-fálica do filme e DEFINITIVAMENTE a impediram de ir ver a seqüência. Quem sabe agora, com criancinhas - e quiçá cachorrinhos - no elenco, dê para acompanhar a história. A conferir.

27.4.05

Jureminha's Groove

Graças à amiguinha Georgette (que possui um invejável acervo de vídeos e DVDs Disney), ontem a noite foi de desenho; antes da festa de aniversário da Globo, claro!
Em A Nova Onda do Imperador, o mais bacaninha foi a intenção de tirar a cena do eixo Europa-Estados Unidos... aliás, alguém já percebeu a quantidade de contos de fada que se passam na França? O filme conta a história de um príncipe inca que é transformado numa lhama inca e encontra um camponês inca que, enquanto os dois vagam por belas paisagens incas, lhe ensina o valor da amizade (inca?). Como é de se esperar, tudo é um pouco americanizado: roteiro, personagens, trilha sonora - mas, enfim, se Jureminha quisesse realmente ver uma produção típica, teria alugado um filme peruano!!!

Que neném gostosa!


Essa é atualmente uma companhia das mais constantes na vida de Jureminha... Todos os dias (ou quase) de manhã, as duas brincam de "besourinho", jogar beijinho, ginástica, e se divertem muito. Kayla fez 4 meses na semana passada e acabou de descobrir o pé. Este post ficará aqui, caso ela queira vê-lo quando crescer.
Posted by Hello

26.4.05

ZZzzz

A coelhinha pede desculpas por não ter escrito ontem... nem anteontem... ou no dia anterior, mas o fim-de-semana foi culturalmente preguiçoso.
Na sexta-feira ela chegou em casa cedo e
ficou ali, jogada na mesinha, totalmente bodada. À noite, Ponto Pê: o melhor programa da televisão brasileira para quem NÃO VAI sair para namorar! No sábado, o especial de Martin Bashir e a cobertura do julgamento de Michael Jackson: no comments, please. No domingo, a tríade American Idol, Queer Eye e Extreme Makeover (já cochilando no final).
Agitado, não?

22.4.05

AAP

A foto abaixo é uma homenagem a Marcelinha Costa, amiga dos pandas, e Adam Sandler - que, no filme Espanglês, interpreta, apesar do cabelinho "Wando", um dos mais legítimos representantes da espécie: um cara fofo (rechonchudo mesmo), sensível, sonhador, bom pai e chef de primeira.

As mocinhas românticas não se importam se o panda em questão for metaleiro. Ele pode até não ser inicialmente um fofo (no sentido cuti-cuti da expressão), mas um belo dia... vai saber: João Gordo se tornou panda depois de (a)casa(la)r e ter filhotes - quem assiste a Gordo à Bolonhesa confirma. O panda dos seus sonhos pode também ser blueseiro, beatlemaníaco, fã de desenhos da Disney, ou mesmo ter como única especialidade gastronômica omelete com queijo de Minas. Não tem problema!

Os pandas são espécimes em extinção.






20.4.05

Canta, meu anjo!!!

Saulo era metaleiro e pintava a língua para imitar o Gene Simmons do Kiss, da janela do seu quarto. Sara era uma menina de 16 anos, de longos cabelos encaracolados, que estudava percussão. Saulo tinha um Chevette verde e Sara era a caçulinha da turma.

Hoje à noite, em pré-estréia, eles passarão a ser Eric e Christine na versão brasileira (com montagem original da Broadway) de O Fantasma da Ópera. O musical entra em cartaz amanhã no Teatro Abril, em São Paulo, para - esperamos! - uma longa temporada.

A coelha Jureminha, fã-coruja-assumida que já teve o prazer e o orgulho de vê-los juntos em Les Misérables (como o rigoroso Javert e a romântica Cosette), mas também assistiu a O Guarani,
Madame Butterfly, O Barbeiro de Sevilha, Jesus Cristo Superstar, Disney Songs, A Bela e a Fera, Godspell e outros espetáculos menos renomados, deseja tudo de bom (merda, break a leg, in bocca al lupo) para os dois e também para Paula, Fred, Mel, Tumura e companhia, e manda dizer que estará aí... em pensamento... com vocês!

Em tempo: Eric é o nome do Fantasma.

19.4.05

Hoje

Jureminha está confusa e prefere não se pronunciar enquanto não souber com certeza se o Papa é Bento ou Benedito.

A Tela Quente, as estréias do cinema, o primeiro capítulo da novela das sete, a última peça dos Melhores do Mundo
... fica tudo para depois! Inclusive o dia em que a coelha subiu até a Cúpula de São Pedro a pé.

18.4.05

A Volta do Pescador Parrudo

Hoje começa novela nova. Jureminha, big-brotheira e noveleira de mão cheia, pretende estar em casa (estatelada no sofá com os pés em cima do pufe, de preferência) para ver a estréia d' A Lua Me Disse - com Adriana Esteves e Marcos Pasquim. OK, a obra é de Miguel Falabella, o que é normalmente divertido, mas isso pouco importa frente ao casal de protagonistas. A coelha quer mesmo é curar sua "viuvez" de Kubanacan... ô saudade!

Assim como Chocolate com Pimenta aliviou o vazio pós-O Cravo e a Rosa, vamos esperar que dê para curtir um lance Lola&Esteban (com o totoso Wagner Moura no lugar de Rico) de novo.

Em tempo: Não, ela não ficou satisfeita com o fim escolhido para Kubanacan. E não está assistindo a América nem àquela outra, das seis... como é mesmo o nome?

15.4.05

Isso é muito Jureminha!

A coelha hoje, graças à inestimável colaboração de Paula Ramos, vem prestigiar o trabalho de seus "parentes" famosos. Para quem não tem tempo nem saco de ver um filme de 2 horas
ou mais, seguem grandes sucessos de Hollywood em pequenas (e singelas, HEHEHE) versões...
O Iluminado, Tubarão, O Exorcista, Alien, Freddy X Jason,
O Massacre da Serra Elétrica, Pânico,
Titanic (bom demais!)
e, em homenagem ao "vovô" e à dindinha Dhê, A Felicidade não se Compra.


P.S. para quem não viu os originais e não quer saber o fim das histórias: não clique.

14.4.05

Brigadeiro!

Hoje é dia de festa, amanhã é dia de festa, sábado é dia de festa. Jureminha vai acabar ganhando alguns gramas a mais de recheio...

Enquanto isso, para mostrar que nem tudo são calorias, ela programa sua próxima viagem "abroad". Ô vida!

12.4.05

Jujubas mutantes

Assistindo na Tela Quente de ontem a MIB - Homens de Preto 2, Jureminha pensou em MIB1 (evidentemente!), Marte Ataca, no primeiro episódio de Guerra nas Estrelas, antes da recauchutagem... e também em Independence Day - que não deixa de ser no mesmo estilo "cuidado com os alienígenas de borracha". Surgiu então a idéia de alugar todos e juntar o pessoal para uma sessão de filmes intergalacticamente surreais.
Mais alguma sugestão?

Em tempo: para quem acha que a coelha Jureminha e seus amigos são apenas virtuais, fica aqui registrada a intenção de colocar também fotografias (assim que for instalado o tal do "Hello") neste blog. Os bichinhos já estão ensaiando as poses...

8.4.05

Vingança feminina

As sessões de cinema da mulherada estão virando tradição: mais uma obra de alma feminina entrou em cartaz, e Jureminha foi com as amigas conferir. Adorável Julia conta a história de uma atriz egocêntrica, temperamental (como se isso não fosse um pleonasmo) e já quarentona que passa pela crise da loba. Se fosse um homem de nossos dias, a personagem de Annette Bening certamente compraria uma Ferrari vermelha com estofamento de couro. Mas não... ela se vinga!
Uma vingança com a tradicional fleugma britânica. Uma vingança elegantérrima, "belle époque", coisa de lady mesmo. Contra quem? Ora, a coelha Jureminha se recusa a contar fim de filme... Assistam-no. É uma opção leve, porém chique, para um entardecer nublado antes (ou depois) do chá. Torradas e geléia também são bem-vindas.

P*#@&%!!!

O post de ontem estava enorme, lindo, superpessoal (comovente mesmo). Aí Jureminha deu uma patada de mau jeito no teclado e... foi-se.

Fôlego retomado, noite bem dormida. Vamos tentar de novo.

6.4.05

Nada não.

Os dois maiores sonhos da coelha Jureminha são ser cheerleader e jornalista na cobertura do Oscar (astronauta saiu da lista por ela ter medo de altura)... e, apesar de saber que cobrir o tapete vermelho não exige lá grandes intelectos, ela sente que deve praticar a escrita para ser jornalista.
Só que hoje a cabecinha dela deu um branco total radiante. Nenhum filme, nenhuma peça, nenhum passeio para comentar. Fica para amanhã, pode ser?

5.4.05

Poros

Uma das madrinhas de Jureminha pediu que ela escrevesse a respeito de Closer - Perto Demais. Ela estala as patinhas: vamos lá. O filme escarafuncha tudo o que não é bonito nos relacionamentos: NÃO É INDICADO PARA IR DE CASAL! Deixe seu fofucho ou sua gatinha em casa e vá com amigos... ou correrá o risco de ver - a contragosto, diga-se de passagem - sua relação ser discutida na tela e o clima ficar péssimo. Resumindo: homens são dissimulados, mulheres são cruéis, há quem se beneficie da fraqueza alheia, as pessoas põem chifres umas nas outras, isso acontece todos os dias nas melhores famílias, e nem sempre rola um final feliz.
Jureminha e a mulherada, todas solteiras, admiraram tanta franqueza.
Vale a pena pela oportunidade única de ver Jude Law chorando e sofrendo por amor e Julia Roberts sem maquiagem nem cabelo arrumado (é quase o teste da natação e, sim, ela também tem manchinhas na pele). Clive Owen está excepcional e Natalie Portman, surpreendente.

4.4.05

Miss Simpatia 2

O programão de domingo incluiu a super-aguardada continuação. Gracie Hart (Sandra Bullock) é a larva peluda que virou uma delicada borboleta e voltou a ser larva (agora depilada, pelo menos) para se tornar borboleta-perua. Sam Fuller é uma baixinha enfezada. Elas batem muito. Elas batem com vontade. Elas fazem o que todas queriam poder fazer. O chute de Jureminha é potente, OK, mas a joelhada da agente Fuller... pelamordedeus! Ela teve até peninha do ator Abraham Benrubi, que fazia o Larry Kubiac em "Parker Lewis": a série era uma de suas favoritas, Kube era um troglodita fofo e ela chegou a parar a zapeada em "ER" algumas vezes só para vê-lo.

Para colocar na mesma prateleira de "As Panteras" e "Wong Foo".

3.4.05

Apresentando... as amigas

Jureminha a coelha, a girafa Fla e a vaquinha sem nome (doravante denominadas "a mulherada") se juntaram ontem para ver, mais uma vez, Tudo para Ficar com Ele. Bobo, escatológico, romântico, o filme é tudo de bom. O carinha é meio loiro demais (erraram o tom do Imédia), mas o irmão dele é um safadinho gostoso: consenso da mulherada. A dupla principal de atrizes está em excelente sintonia e a cena de "Too Big to Fit in Here" deveria ser considerada um marco na história dos filmes de mulherzinha.
O urso Rudovico telefonou, tentou se incluir no programa, mas... foi mal... era girls
only.

1.4.05

Suspiro...

Toda essa conversa existencialista deixou Jureminha estafada. Hoje ela quer apenas prestar suas homenagens ao cineminha leve, ao teatro divertido (Miguel Falabella escreve e dirige superbem esse estilo), aos passeios sem compromisso: Salve Freddie Prinze Jr, a dupla Meg Ryan e Tom Hanks, e comédias com Sandra Bullock! Viva as feirinhas de artesanato e os mercados Mundo Mix!
Abaixo o cinema-testosterona.

31.3.05

Existência

Duas obras, daquelas que fazem pensar, chamaram a atenção de Jureminha nestes últimos tempos: o filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (indicado a alguns Oscars, inclusive de roteiro) e o espetáculo teatral Deve Haver algum Sentido em Mim que Basta*, ganhador de dois Prêmios Shell.
Além de nomes imensos, as duas têm em comum o fato de serem levemente perturbadoras, por levarem o espectador a tocar suas próprias feridas e... enfim, se analisar de vez em quando.
É incômodo, mas é bom - até para coelhas meiguinhas como ela.
* Kate Winslet é uma fofa, Jim Carrey faz bem o tipo "beirando a demência". O título da peça contém um erro de português que intrigou Jureminha, mas ela sublimou esse fato e relaxou na cadeira. O cenário é aconchegante e Gisele Fróes dá um show!
Dica da coelha: despir-se de preconceitos, bloqueios e/ou expectativas.
Pergunta da coelha: É mais feliz quem nunca erra? (E alguém NUNCA erra???)

30.3.05

O Relatório Popcorn

Cinema com muita pipoca amanteigada: dias atrás, Jureminha foi assistir Hitch - Conselheiro Amoroso. Gostou muito dos rapazes atrapalhados e das mocinhas (quase) inatingíveis, e achou o filme todo uma delícia... inclusive, traz várias dicas úteis - façam também uma visitinha ao site www.sonypictures.com.br/hotsites/cinema/304/ - para os meninos, que, segundo ela, deveriam deixar de lado o preconceito contra comedinhas românticas e levar suas namoradas para verem aquele Will Smith maravilhoso, sarado e gostoso.
Aí, uma semana depois, ela viu Ladrão de Diamantes (After the Sunset), que em português provavelmente recebeu esse nome para não se confundir com Antes do Amanhecer, nem Antes do Pôr-do-Sol, Antes do Entardecer, do Anoitecer, ou qualquer outro título semelhante. Assim como no primeiro, Jureminha percebeu um clima despretensioso, gente bonita e um protagonista super-bem-humorado, com "borogodó" mesmo (que mané Harrison Ford! Para ela, Pierce Brosnan bronzeado é o verdadeiro galã da menopausa)!!! Adorou - vale pipoca, caramelo, mentex, Coca Light, TUDO para acompanhar a aventura.
Aliás, a coelha confessa: filme que tem mocinho vulnerável, vilão inteligente (mas não onipotente), mulher difícil e homem apaixonado é o que há.

29.3.05

Bananada

Na semana retrasada, Jureminha viajou para São Paulo e, tendo boa companhia, bateu pernas na Oscar Freire (chique, essa coelha!) e logo atracou na Banana Price, uma loja de sapatos lindos e com precinhos convidativos na Alameda Lorena. Em seguida, almoçou na Lanchonete da Cidade, um ambiente supergostoso que oferecia banana split de sobremesa. Ainda bem que Jureminha levou o cartão de crédito!
Mais tarde, ela foi conhecer a região do Vale do Ribeira, na Mata Atlântica. Muito calor e muitos bananais. Em particular, ela simpatizou bastante com a marca
de doce agroecológico (produzido sem tóxicos, com plantio manejado, etc.) Simplesmente Banana. Ingredientes do doce: banana. Só. É, simplesmente banana mesmo...

Aprendendo a escrever

Nossa amiguinha chega tímida. Jureminha está feliz por ter, enfim, um lugarzinho para colocar suas idéias - mas ela nunca escreveu para o povo ler. Ai, que novidade. Ela saltita.