7.3.11

A falsa magra

Começo de Sapucaí na televisão, eu resistindo bravamente à vontade de pedir uma porcaria delivery, eis que leio no Twitter (a propósito, eu twittei o Carnaval do Rio, tá? Perdeu, dançou) que @EdMotta, lá na glamland da minha imaginação, tinha acabado de abrir um vinhozinho para acompanhar - justamente - uma pizza... Hmm... pensei nas combinações mais delícia, uma coisa mezzo-Napoli mezzo-Venezia, mas tentei segurar a onda.

Comentei meu dilema e recebi o conselho de minha expertíssima amiga Ana Tereza Bandeira, gastrônoma/nutricionista online, "marguerita vai doer menos..." Ma che!!! Mas, também, quem mandou inventar? Liguei para a pizzaria do outro lado da rua e mandei ver numa tal Margheritta Siciliana, achando que vinham aí uns cubinhos minúsculos de bacon e uma pitada safada de queijo ralado por cima. Mea culpa.

Pensem numa comida gordurosa! Melhor seria anunciarem "pizza de bacon carregada na muçarela da fazenda, com eventuais traços de tomate e manjericão, e meia dúzia de azeitoninhas pretas". Três fatias noite adentro e o peso de uma bigorna no estômago. Ainda bem que fui dormir às 6h30 (deu tempo de digerir a bomba) e acordei para comer saladinha no self-service.

Segundo dia do desfile: resolvi remover os bacons e juntar as azeitonas restantes para ter, quem sabe, dois pedacinhos de pizza comum. Mea massima culpa. A gordura veio entranhada na massa, tudo tem gosto de fritura, e o parmesão (sei lá o que é aquilo) está mais para provolone derretido. Sabe aquele, de quinta categoria, que você só pede depois da enésima cerveja no boteco? O próprio.

Azia, má digestão, dor de cabeça. E eu estou sem sal de frutas nem Coca Zero em casa.

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