17.9.10

De amor e pizza

Dizia um teste übercientífico de um desses sites de relacionamento que eu iria encontrar meu "the one", o Mr. Right, a tampa da minha panela, meu bonitão (allright, vocês já captaram!) na terceira quinta-feira de setembro. Profetizava ainda, com detalhes, que ele me ofereceria um daiquiri (vamos traduzir para caipirinha) de morango num barzinho descolado.

O dia marcado era ontem. Por meses esperei e fiz planos para o hipotético evento, contando que era aniversário de uma amiga (que, provavelmente, me convidaria para a comemoração e... TA-DAM!) ou, por vezes, considerando eu mesma marcar um lance qualquer com a turma do sushi - mas como saber em que lugar ele estaria? - ou ainda cogitando ir a algum compromisso na casa de amigos bem-relacionados da família. Ah well, nada aconteceu: nem aniversário, nem sushi, nem compromisso de família.

Acabei tirando passagens para uma viagem mais-que-postergada a São Paulo (e, confesso, QUAAASE fui passar a noite de 16/09 lá) e fiquei mesmo, nessa data que deveria ser de puro glamour cinderelístico, em casa arrumando mala.

Para a coisa não parecer muito mais desesperadora do que era (será que não sair era fugir do meu destino? e será que significava me perder de vez do meu suposto grande amor? não poderia ser apenas um adiamento de, digamos, uns dias?), abri um Chardonnay argentino e pedi uma pizza de sabor chique. Enquanto duelava com dois casacos e uma sacola extra (solta na Pauliceia com dindim no bolso, nunca se sabe), fui comendo e bebendo. Comi muito. Aliás, comi demais. Me empanzinei ao ponto de hoje não tomar café, e sim sal de frutas. E, no início da madrugada, ainda peguei uma parte de (Hello!?! Um filme romântico!) "Simplesmente Amor", que eu ADORO, na TV a cabo.

Ou seja, o último gatinho que vi ontem antes de adormecer foi mesmo Colin Firth, no restaurante da família, dizendo que me amava em português. Mas ele esqueceu a caipirinha.

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