12.1.10

Adicta convicta

Eu sei - Sei que é droga pesada, mas fazer o quê?!?

Tudo começou em 2002, quando eu morava sozinha no meu quarto-e-sala alugado perto da Avenida Paulista. Como diria Cazuza, eu vivia perdida, sem pai nem mãe: acordava, trabalhava, comia e dormia. Até que um grupo de gente diferente, animada, invadiu minha casa e... de repente, não me senti mais só.

As noites começaram a ser mais aguardadas que os dias. Fui me apegando (especialmente a um músico chamado André), deixando que aquela turma tomasse conta dos meus fins-de-semana, dos feriados, das tardes de folga. Aí, em um dia particularmente dramático(*), eles se retiraram da minha vida e sofri de uma inevitável crise de abstinência.

Alguns meses depois, convencida pela minha irmã de que valia a pena, recaí. E, de lá para cá, todo início de ano é a mesma coisa: quando começa o Big Brother Brasil eu esqueço que sou filha de uma boa família, formada e pós-graduada, fluente em um par de línguas, para virar uma ameba expectadora de Pedro Bial e seus "bravos herois" da "nave louca". Eu vejo, discuto, elejo favoritos. Esta adicção é de uma irracionalidade tão grande que já me levou a matar serviço para pegar um avião, pagar hotel e assistir a um paredão(**) ao vivo.

E, assim, lá vou eu mais uma vez... Está começando o BBB10!
Tchau. Fui!!!


(*) longa história! Depois prometo contar minha versão do episódio final do Big Brother 1.
(**) outra longa história. Pelo menos, a participante não era uma estranha, KKKKK

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