29.4.11

Era uma vez

Eu confesso: assisti ao casamento real, mesmo depois de dois dias e três noites pauleira; me prostrei com suco e biscoitos em frente à televisão e pronto.

Porque sim, porque eu sou brega mesmo, porque ainda me lembro do casamento de Charles & Diana (que, no auge dos meus 7 anos, adorei madrugar para ver ao vivo), mas principalmente - sentiram o trocadilho? prin-ci-pal-mente, KKKK - porque eu também sempre quis ser uma princesa que iria um dia encontrar seu futuro rei e blá blá blá!

Tudo já parecia muito lúdico: a transformação da plebeia em nobre, o vestido mágico, a Rainha na primeira fila, os takes à la Disney do interior da Abadia de Westminster (com árvores de verdade no caminho para o altar!!!), o príncipe apaixonado, Elton John cantando, Eugenie e Beatrice encarnando a versão moderna de Anastacia e Drizella, as carruagens que dessa vez não viraram abóbora e tal... E ainda, para coroar o momento, incluíram uma composição inédita de John Rutter. Aí eu vim abaixo.

Fui regida por ele em 1994, num conto de fadas em que os sonhos de vários moleques começaram a virar realidade, no palco do Carnegie Hall de New York. Um senhorzinho simpático e com uma paciência infinita para a tietagem de 300 pessoas que tiravam foto, babavam o ovo, queriam chegar perto, falar inglês com ele. Gente fina. Compositor de acordes que engrandecem o espírito. Confiram:

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