30.11.09

a quinzena #22

Não basta. Tem que participar.

MÚSICA: "Nada que Te Diz Respeito" (Céu e Diogo Poças)
FOBIA: ... la la la la la la la!
DELÍCIA: Rafael e Isabel - com o carro "Helax" e o pula-pula
MANIA MALDITA: de pintar a sobrancelha falhada
PÉ E MÃO: "Raisin" da Sephora

20.11.09

O ex

Espantosamente fácil e perigoso demais é voltar para o que já nos pertenceu... Nem meia hora é preciso para se reconhecer o "território", e tudo se encaixa como se vocês nunca tivessem se deixado. A sala, a mesa, o telefone, os programas do computador, o ramal daquela secretária que sempre quebrou um galhão na hora do aperto: igualzinho.

Todos se mostram felicíssimos em vê-la. E você se sente querida, desejada, necessária.

Aquela rotina louca agora parece boba e as aporrinhações, enormes e infindáveis no passado, perturbam bem menos. Por uma curta temporada, este revival descompromissado é a solução da sua carência.

Quase dá para esquecer o motivo do rompimento e pedir para ficar de vez - mas aí você lembra que viver para sempre com ele não era o seu ideal: uma vida sem paixão, sem tesão, sem inovação. No fim das contas, a relação era (isso sim) um arroz-com-feijão muito do básico, da qual você saiu porque não havia espaço para suas asas e seus sonhos.

Enfim, você dá graças a Deus que, na segunda-feira, esse problema não é mais seu.

16.11.09

Ta-ra-ta-ta

Perguntaram para Quentin (o Tarantino): "Quer matar um monte de nazistas?" E ele respondeu: "Uêpa, só se for agora!"

Tarantinamente falando, Bastardos Inglórios é muito divertido. Sim, tem sangue. Tem miolos voando... ou foi a minha imaginação? E tem muita violência gratuita. Mas tem Brad Pitt, impagável em sua própria versão de O Poderoso Chefão, tem uma mocinha "macho paca" (Shosanna Dreyfus/Emanuelle Mimieux - Mélanie Laurent), e um vilão que todos amamos odiar, interpretado maravilhosamente - justiça seja feita - pelo austríaco Christoph Waltz.

E o final é catártico.

(para quem quiser ler uma crítica de verdade, Jureminha recomenda a sempre embasadíssima análise de Lu Monte)

15.11.09

a quinzena #21

'Would you tell me, please, which way I ought to go from here?'
'That depends a good deal on where you want to get to,' said the Cat.

MÚSICA: "Tudo sobre Você" (Zélia Duncan)
DELÍCIA: Dona Bibi cantando e contando Piaf, claro!
MANIA MALDITA: não estudar para os concursos
FOBIA: de ser pega no Polyvore... durante o expediente.
PÉ E MÃO: "Rosa Chiclete" da Colorama

5.11.09

Uma caixinha de emoções

Chegaram hoje - finalmente, por culpa da lerdeza desta que vos escreve - os brindes que o FotoAJato ofereceu para sorteio no LuluzinhaCamp de junho!

Gostei bastante do atendimento, via site e por e-mail, às minhas dúvidas loiras. Fiz upload sem nenhum problema e pude escolher configurações personalizadas (papel fosco/brilhante com ou sem margem) para cada uma das minhas 10 fotos, tendo a alegria de saber que um arquivo de 55kB, por exemplo, é considerado "bom" para uma revelação 10x15.

Eles dão uma re-enquadrada e tiram a data que, por ventura, conste da imagem, mas a qualidade de impressão é muito boa. Porém, o que achei mais fofo de tudo foi a embalagem: uma singelíssima caixa branca com o título "EMOÇÕES" em alto relevo. Meu lado velhinha-colecionadora-de-tranqueira vai guardá-la.

Neste primeiro momento de contato, e gratuidade, com o serviço, enviei fotografias de menor definição (para ver qual era mesmo!), mas agora pretendo encomendar otras fotitas más, algumas feitas por profissionais... coisas para colocar no porta-retrato, na prateleira da mãe, da casa da tia-avó... ;)

Até o Natal eu dou um retorno. Beijo-me-liga.

1.11.09

Não entendo

Não consigo entender quem tem hora marcada para ser amigo ("Olha, eu hoje sou só ouvidos para você, conte comigo, com a minha solidariedade e minha companhia... das cinco às seis, porque depois eu tenho compromisso!"). Minha compreensão não chega para gente que acorda, dorme e vive pensando e falando em uma só matéria - ou na falta que esta lhe faz na vida, o que dá no mesmo. Não absorvo a ideia de pregar a diversidade, mas só conviver com os que são absolutamente iguais a si: e para os outros, a intolerância. Não concordo que o amor universal seja aplicado apenas aos da rua.

Me esforço (e muito!) para abraçar defeitos e adoçar amarguras minhas e alheias.

Não sou perfeita, é claro, mas minhas idiossincrasias são, pelo menos, contestáveis.