Minha amiga me aguardava com a família toda, inclusive o "lovey". Naquela noite, rolou só um chazinho e um update de meninas. Apaguei no quarto do sótão que separaram para mim, levantando na terça-feira às 11h bem descansada, mas com os tornozelos ainda em forma de bolinha (e assim foi até o fim da viagem)... para à tarde passearmos pelo centro de Wassenaar (sorvete, mais fofoca e supermercado). O jantar foi uma prática carne com molho de sopa de cebola e fui, então, apresentada ao vla: um flan derretido cremoso, este com sabor torta de maçã e passas - o melhor dos que provei.

Mais um dia nos gostosos e ensolarados Países Baixos: peguei um trem para o Brooklyn (Breukelen) local para visitar Tati, Tiago - com quem almocei, brinquei, fui a Utrecht e me perdi na volta - e Davi, passando horas de deleite. Depois tomei um vinho (cocktail nuts, schnapps... sacumé) com meus anfitriões de casa e ficamos na varanda jogando conversa fora até que anoitecesse de vez.
Seis de agosto foi uma sexta-feira, que aproveitei para, finalmente, conhecer o mercado de queijos de Alkmaar. A cidade vive em função disso, me parece. Carregadores, inspetores, o pai do queijo, o Museu, as provinhas na feira, as vendedoras em trajes típicos, até a multidão internacional (na dúvida de qual caminho tomar? Siga os japoneses!); tudo esteve uma delícia. Parando em Haia, carregamos e descarregamos o carro e levamos toda a tábua corrida do chão lá para cima, mas fomos depois recompensados com uma sopa (de volta a casa) gostosíssima de lentilha, linguiça e batata... e mais vla. Comi tanto que quase não consegui tomar o chá mais tarde.
Aí, após o café do sábado, me deixaram o aeroporto para um voo ruim (pense num assento na porta do banheiro que não reclina! pense numa tarifa que não incluia nem água! pense num chá de 3 euros! pense num avião que balançou! pense num ouvido que entupiu!) de Amsterdam a Oslo, quando e onde re-encontrei minha comadre e seu maridão norueguês.
No dia seguinte acabei de gastar meu bilhete de 24 horas e comprei um Oslo Pass para usar terça e quarta; andei mais uma vez a "Carlos João" toda e fui ao cinema - estava chovendinho - ver o último Harry Potter (com as boas graças de Deus, legendado). À noite experimentei sodd, uma sopa típica do norte da Noruega, coisa de viking macho! HAHAHA, com bolinhas e carninhas...
Na quarta-feira, último dia de excursão, gás total: emendei o "Oslo Gran Highlights" (Vigelands Park, Holmenkollen, Viking Ship Museum, Kon Tiki e Fram [Polar Ship] Museum, terminando na Opera House - um iceberg de mármore Carrara) com o "Fjord Classic Sightseeing" em companhia da pitoresca Ruthie ("You look like Iggy Pop"), seus pais, a fofa guia Marie e vários italianos.
Já em ritmo de volta, acordei às 6 da manhã e comecei a peregrinação que incluiu 4 horas no Terminal 3 do aeroporto de Heathrow (cadê o cinema? me enganaram???), gastando em pounds e fazendo um intensivo sobre as escritoras britânicas de livros-mulherzinha. Com a bolsa empacotada de cookie norueguês e bagel novaiorquino/londrino, cheguei às 6 da tarde em Lisboa (e, por mais que a vontade de conhecer algum novo pedaço da capital portuguesa fosse grande, fiquei no hotel arrumando as bagagens - e curtindo uma hospedagem quatro estrelas, lógico, que eu não sou boba nem nada)!
Às sete e meia da manhã seguinte, então, desci, paguei 14 euros (nem calculo mais o prejuízo!!!) pelo 'pequeno-almoço' e me encaminhei para o derradeiro voo dessa epopeia de um mês. Viajei ao lado da Dona Aparecida, de Dourados/MS, que tinha ido ver a filha e o netinho. O avião passou poucos e espaçadíssimos filmes, mas, com a distração do pequeno Nathan (que, mais ou menos às duas da tarde - hora do Brasil - despertou e resolveu conversar conosco), conseguimos chegar.
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