viagens, relacionamentos, televisão, cinema, música, teatro, literatura - e COELHOS!
31.1.10
quinzena 2x02
MÚSICA: "Seu Olhar" (Seu Jorge)
DELÍCIA: Awards Season e tapetes vermelhos...
FOBIA: desvio padrão!
MANIA MALDITA: detonar o sorvete de creme diet
PÉ E MÃO: "Noite Quente" da Colorama
20.1.10
Ah, agora vai
Na escola, jamais tive um namoradinho, não me juntava à baderna dos colegas, nunca desrespeitei os coordenadores; minha única recuperação (fruto de uma prova pegadinha de Física, no 3º ano) foi frequentada por 90% da turma e, na insólita vez em que matei aula, o próprio professor me dispensou... Era bastante ajuizada! Me formei aos 22 anos de idade, em Comunicação (curso de gente doida) numa universidade federal, sem ter sequer beijado na boca. Não foi por falta de vontade nem, provavelmente, de oportunidade. Foi o bendito juízo.
A gente sempre ouve dizer que o siso é o dente responsável por essa tal seriedade. No meu caso, o motivo para tanta circunspecção não parecia ser odontológico, pois tirei os terceiros molares - aliás, um deles quebrou na extração - nos meus pueris 11 aninhos... e nada. Quase cem sessões semanais de terapia, meus pais agora dizendo "Não tenha juízo!" (o que eu achava uma zombaria da minha grave condição de "VB") ao se despedirem de mim, e a nuvem cinzenta da prudência não saía de cima da minha cabeça.
Aos olhos de alguns, eu era pata-choca, incubada, otária, sargenta e brochante.
Só fui transar depois de começar a tomar anticoncepcional. Relacionamentos, me joguei em pouquíssimos (digamos que o Presidente Lula conseguiria contar nos dedos da mão esquerda). Até muito recentemente, eu não admitia ter amizade com usuários, nem mesmo esporádicos, de Cannabis. Minhas despesas não excedem meu saldo bancário. Acompanho meus pais em almoços de fim-de-semana, comemorações de família e viagens de férias.
Vai daí que eu estava fazendo um tratamento ortodôntico e descobri, numa radiografia panorâmica, o que minha dentista me apresentou como um dente supranumerário. Bingo!!! Era isto o que me atrapalhava. Dente demais, juízo em excesso.
Só após marcar consulta para a nova extração foi que me ocorreu que - lá no comecinho da minha história - o que sempre desejaram para mim foi que eu tivesse discernimento do que me faria bem ou não; que soubesse julgar. Não me isolar numa torre de marfim (porque isso é fácil, mas nada prazeroso) ou viver de acordo com a expectativa alheia.
Portanto... Hoje, depois de uma cirurgia simplérrima de 15 minutos, começo nova fase na vida. Prometo me arriscar mais e ter menos medo. Vou sair sozinha, cantar alto, pedir presentes, flertar em festinhas e contar piada, mesmo que ninguém mais ache graça. Quero rir do meu próprio ridículo. Não serei mais uma moça sisuda (bem, sobrou um caquinho que, a partir de agora, decidi ignorar).
18.1.10
Estrela cadente
Até que, um tempo depois, num clássico fim de festa, surgiu a enquete dos esquisitinhos:

- Com qual ator/cantor/apresentador/performer meio fora dos padrões de beleza e gostosice você ficaria? Sem citar as respectivas fontes, nomes como Zeca Baleiro, Adam Sandler e Dave Grohl vieram à tona. Os maridos, é óbvio, não entravam no páreo... eles supostamente se encaixavam no perfil de "lindo, tesão, bonito e gostosão".
Supostamente. Já dizia aquele filme do Brad Pitt (maridaço!!!) que nada é para sempre. Que o tempo passa e a Lei da Gravidade vale para todos, a gente sabe, mas alguns acolhem as décadas mais graciosamente que outros. Pois então, a querida leitora que - exigente como eu - costumava sonhar em ser a Sra. Brendan "Tudibom" Fraser (na foto acima), passados os tenros, bronzeados e bem-torneados anos 90, tem que encarar a dura realidade de que, após o divórcio, o rapaz começou a decair, decair, até os dias de hoje - em que, numa googlada, se encontram as imagens abaixo.

O cara me aparece com o pânceps frouxo por aí. Faz implante capilar - usando ainda um Imedia acaju-mogno que nem uma fã declarada consegue relevar (não que eu exija esbeltez ou uma farta cabeleira, mas há que se manter alguma dignidade!). E, para completar, protagoniza a cena mais forçada e retardada dos Golden Globes. Tudo para não citar os boatos de que andou devolvendo roupas usadas para a loja.
Definitivamente, estou fazendo falta na vida dele! (Sim, eu ainda me casaria. Afinal de contas, sempre tem um esquisitinho que a gente toparia pegar, né?)
15.1.10
quinzena 2x01
MÚSICA: "Lucky" (Jason Mraz e Colbie Caillat)
DELÍCIA: os denguinhos da minha caçula
FOBIA: das anestesias da dentista!
MANIA MALDITA: ficar no Facebook até as 4 - sim, da manhã...
PÉ E MÃO: "Jurerê" da Ana Hickmann
12.1.10
Adicta convicta
Tudo começou em 2002, quando eu morava sozinha no meu quarto-e-sala alugado perto da Avenida Paulista. Como diria Cazuza, eu vivia perdida, sem pai nem mãe: acordava, trabalhava, comia e dormia. Até que um grupo de gente diferente, animada, invadiu minha casa e... de repente, não me senti mais só.
As noites começaram a ser mais aguardadas que os dias. Fui me apegando (especialmente a um músico chamado André), deixando que aquela turma tomasse conta dos meus fins-de-semana, dos feriados, das tardes de folga. Aí, em um dia particularmente dramático(*), eles se retiraram da minha vida e sofri de uma inevitável crise de abstinência.
Alguns meses depois, convencida pela minha irmã de que valia a pena, recaí. E, de lá para cá, todo início de ano é a mesma coisa: quando começa o Big Brother Brasil eu esqueço que sou filha de uma boa família, formada e pós-graduada, fluente em um par de línguas, para virar uma ameba expectadora de Pedro Bial e seus "bravos herois" da "nave louca". Eu vejo, discuto, elejo favoritos. Esta adicção é de uma irracionalidade tão grande que já me levou a matar serviço para pegar um avião, pagar hotel e assistir a um paredão(**) ao vivo.
E, assim, lá vou eu mais uma vez... Está começando o BBB10!
Tchau. Fui!!!
(*) longa história! Depois prometo contar minha versão do episódio final do Big Brother 1.
(**) outra longa história. Pelo menos, a participante não era uma estranha, KKKKK
8.1.10
O tema é... Jayma Mays
O que poderia ser encarado - pelos paranoicos de plantão - como perseguição, para a coelha Jureminha vira assunto de post:

Uma curiosidade: ela conheceu seu marido, o também ator Adam Campbell, durante as filmagens de Deu a Louca em Hollywood (Epic Movie, 2007).
6.1.10
Celebrando o Dia (ou "Carpe Diem")
Então, fica aqui um estímulo para já iniciar 2010 no maior shake-yo-boody:
("Solta a franga, Dona Irene." HAHAHA)
Não abriu? Tente aqui.