No ano passado (é, me atrasei) estabeleci como uma meta ser
doadora de sangue. Até fui ao
Hemocentro, conversei com os atendentes da pré-triagem... mas enrolei e não voltei. Feia eu.
Hoje aproveitei a consulta com minha dentista no prédio ao lado, a ocasional folga de uma tarde inteira, a noite bem dormida e o prato de comida caseira do almoço,
larguei de ser mulherzinha e fiz o percurso completo. Se fosse para ser
rejeitada (por ter uma gata superafetuosa que me arranha quase todos os dias), que eu chegasse até o interior do centro para que a médica dissesse isso com todas as letras! E sabem o quê?
Ela olhou um dos cortes
by Preta e falou que eram superficiais, e que não teria problema nenhum eu fazer minha doação. Só pediu que, da próxima vez, eu não comesse um pedaço de
queijo amarelo-canário holandês junto com a refeição. Fui liberada para entrar na sala dos doadores, com direito a lanchinho e boa conversa com o técnico
Arnaldo Barbosa.
Foi rápido, prazeroso e relativamente indolor (é como fazer hemograma, só demoram um pouco mais para tirar a agulha). Não fiquei tonta, não tive sudorese, nem náusea, nem fraqueza. Difícil mesmo foi tomar a
água com açúcar sabor pêssego que eles chamam de refresco.