31.10.09

a quinzena #20

mais inventos, mais 15 dias de trial!

MÚSICA: "Cachaça Mecânica" (Anna Luísa)
DELÍCIA: o jantar no Dudu!
MANIA (MALDITA?): rímel cinza da Hema
FOBIA: barriga de cerveja X glamour
PÉ E MÃO: "Flamenco" da Sephora

18.10.09

dex.ter.i.ty

do inglês: substantivo. destreza. Qualidade de quem é destro; agilidade. Aptidão; habilidade; arte.


Parecia difícil encarar o irmãozinho caçula de Six Feet Under como um assassino. Mas Jureminha, coelha arrojada que é, aceitou o desafio (estimulada por uma promoção de R$39,90 o box) de conhecer comme il fault* a série Dexter.

O protagonista é um serial killer de serial killers; por convicção, um ser desalmado, mas pleno de ternura em seu convívio com a família, a namorada, os enteados. Confuso? Seu ganha-pão é ser especialista em pingos, manchas, borrifos e jatos de sangue e, nas horas vagas, ele esquarteja criminosos hediondos. Nojento? Seria, se Michael C. Hall não tivesse uma carinha fofa e não interpretasse com tanto gosto. O cara se diverte - perseguindo, torturando, matando, tirando onda com os colegas da Polícia de Miami e fazendo lanchinhos entre um cadáver e outro - isso dá para perceber! Seus coadjuvantes, como não poderia deixar de ser, são o tira gente-boa cubano, o detetive negro durão, a irmã (também policial) caloura e a tenente loba "caliente" - cujos atores comentam o episódio #6 no DVD.

De quebra, a primeira temporada traz o Assassino do Caminhão de Gelo ("ice truck killer" soa beeeeem melhor) e suas vítimas drenadas e meticulosamente destrinchadas. Um lance meio carne maturada embalada a vácuo, sabe? E não se pode esquecer das cabeças de Barbie: um must, ainda que totalmente freak.

Vale uma conferida no segundo ano.


* do episódio um até o último extra, acompanhando a estória. Porque esse negócio de tentar pescar os capítulos na grade mensal da TV a cabo cansa a beleza de qualquer uma.

15.10.09

a quinzena #19

Cadê a sucuri que estava aqui?

MÚSICA: "Vestido Estampado" (Ana Carolina)
DELÍCIA (ou MANIA MALDITA?): Mafia Wars!
FOBIA: do ouvido da Pretinha não se curar... e dela ficar doente... :,(
PÉ E MÃO: "Figue" - ainda - da Sephora

3.10.09

Esmaltinhos colecionáveis

Eu roía as unhas.

Aos 11 anos, Mamãe me levou para a manicure pela primeira vez (ou melhor, antes disso, na época dos meus 3-4 aninhos, havia uma senhora portuguesa que trabalhava "em domicílio" e que, vez ou outra, me coloria as mãos de algum tom de vermelho ou lilás). Mas era cedo demais: a vaidade ainda não tinha chegado. Continuei usando os dentes mesmo.

Eis que aos 18, porém, houve um dos encontros mais sérios da minha vida. Catarina Tavares estava iniciando sua carreira de nail stylist e eu, em pleno processo de extrair o mulherão que vivia escondido dentro de mim, decidi começar a ser cliente assídua. De lá para cá, já se vai metade das nossas vidas (a da Cátia e a minha), em que nos divertimos procurando semanalmente cores novas para enfeitar a ponta dos meus dedinhos.

Em julho passado, então, viajei com a incumbência de trazer um esmalte Sephora by O.P.I. - sim, a gente usa marcas chiquérrimas! - branco cintilante. Quando, porém, adentrei a loja num shopping/outlet na zona industrial de Marseille... me deparei com um verdadeiro playground: a casa possui um branding próprio, com SES-SEN-TA CO-RES diferentes em vidrinhos de 7 ml (ou seja, esses não vão estragar no armário lá de casa) por um preço em euros que, de miniatura, não tem nada, mas quem sai na chuva é para se molhar!

Coloquei logo o tal esmalte branquinho* na cesta e estacionei na frente do display, me acotovelando com as adolescentes francesas para experimentar e escolher e mudar de ideia, pincelada em cima de pincelada, os mais fantásticos matizes para "escandalizar o salão" aqui no Brasil. Vermelhão aberto, violeta vivo, ameixa escuro, dourado, vinho cintilante, berinjela, preto purpurinado, azul marinho, turquesa, laranja... foi uma loucura. Comprei seis (passion, raisin, figue, fusion, modern e flamenco). Só seis! E o cartão quase que não passa.


O produto é de primeira qualidade. Cobre uniformemente a unha, seca rápido, não descasca, sai com uma passada de removedor, não mancha; é uma bênção. Confesso que, apesar de felicíssima com as aquisições, fiquei meio jururu (pois tive que deixar o black strass, o blue sapphire, o beige topaz, o tectonic, o curacao e o mango, entre outros, para trás), mas na semana passada descobri que todos eles figuram liiiiindos no site internacional da loja, e em dólar; ou seja, cerca de 30% mais baratos - ou menos caros, sei lá!?!

Ai, meu crédito.


* os nomes da O.P.I. são superdivertidos: o branco, no caso, é o 'A-ha! Moment', mas tem ainda o marrasquino 'And a Cherry on Top', rosinha 'A True Romantic' etc. Fora o fato de que, para meu deleite, descobri que os livros da inglesa Sophie Kinsella, quase todos, batizam produtos desta linha.