31.1.09

a quinzena #2

a Chácara 26 antes do dilúvio

MÚSICA: "Bom Dia, Anjo" (Jairzinho Oliveira)
FOBIA: dos dentes da Pepê!
DELÍCIA: suco de abacaxi com capim santo
PÉ E MÃO: "Glamour Pink" da Colorama

30.1.09

Assassinando Vander Lee

Gal Costa, que já deixou sua marca em canções de Zeca Baleiro e Herbert Viana, agora resolve atacar de Onde Deus Possa me Ouvir. Ai ai, coitado do mineirinho!

Em grande parte, sua música é intimista, feita para o "voz e violão" nosso de cada dia. Ou, quando não, ele chama uma Elza Soares da vida para escrachar de vez. Ainda assim, são melodias levinhas. De que outro modo ele sobreviveria até à gravação de um clone dos Aviões do Forró?

Totalmente oposto ao frescor de um novo talento cantando um clássico é ouvir alguém que teve seu momento (vejam bem: Barato Total é uma delicia, Doces Bárbaros é como o sol entrando por uma fresta da cortina, Um Dia de Domingo e Chuva de Prata são imbatíveis) imprimindo um estilão fossa a composições tão singelas... Meio como a interpretação de Antonio Banderas, no Oscar de 2005, para a delicadésima Al Otro Lado del Rio. Nem Jorge Drexler, o pai da criança, gostou; comentou que não era nada daquilo que ele queria dizer.

Agora imaginem se o Pavarotti tivesse gravado Olhos nos Olhos, do Chico... Ia parecer melancia com feijão.

15.1.09

a quinzena #1

Perséfone Maria de Pereira Alcântara Machado Maciel da Conceição, no aconchego do sofá

MÚSICA: "Preta" (Beto Barbosa)
FOBIA: da Reforma Ortográfica
DELÍCIA: a escova a 4 mãos da Márcia Vieira!!!
PÉ E MÃO: "Viena" da Risqué

(imagens da vida pregressa desta new feature aqui)

12.1.09

"Gato? De brinquedo, né..."

Sou filha de uma mulher que não gosta de bichos. Parece que ela teve uma pequinês (também! Ô criaturinha esquisita!), nos idos de 1960 e alguma coisa, e a cachorra preferia a mãe dela, sei lá. Do meu pai, nunca percebi um posicionamento pró ou contra. Então ficamos assim: só seres humanos no convívio do lar.

Para não dizer que nunca tive animais de estimação, eu e minha irmã ganhamos, cada uma em sua época, indefectíveis e altamente mortais peixinhos dourados (o meu morreu de indigestão; o dela, de fome). Certa vez apareceu uma tartaruga no quintal e nós resolvemos que seria uma boa idéia carregar a pobre para cima e para baixo, resgatando-a em sua fuga insistente para o Lago Paranoá. Bom, para resumir, era período de desova e após alguns dias tivemos que deixar a Cacilda - belo nome!!! - seguir seu rumo. E um dia, mamãe, num acesso de desprendimento, comprou para a gente um coelho, Dengoso. Durou poucos meses, pois além de fazer bolinhas de cocô por todos os lados e roer as roupas da minha irmã, o bicho entrou na puberdade e começou a se excitar com uma frequência meio assustadora. Foi doado para o japonês da quitanda.

Já adulta, minha irmã adquiriu um jabuti chipado pelo Ibama, que meus pais e eu adotamos prontamente. O que é fácil, porque ele é um santo! Aliás, santa. Descobrimos que é fêmea. Atualmente chama-se Nikita e mora no Rio de Janeiro.

Eis que no ano passado apareceu a idéia de Perséfone. Depois veio ela, em carne e osso, dentinhos e unhas. Enrolei o máximo que pude até revelar a chegada do novo membro na família, já adivinhando que teria que escutar o seguinte sermão materno (nessa sequência): "Ai credo. Gato mija em tudo. Sua casa vai ficar cheia de pelo."

Até que não. O único dogma anti-bichinhos que tive que ouvir até agora foi "xixi de gato fede horrores". Balela: quando a Pepa ainda fazia suas necessidades no jornal (em tempos idos que - toc toc toc! - não voltam mais), eu catava o papelê e aparecia na sala, falando normalmente, gesticulando, para espanto das visitas... e nunca senti nenhum cheiro mais forte que o de um jornal molhado - ou vai ver que isto é coisa de mãe.

Ainda assim, me aproveitei da presença de minha prima Cristiana e sua gata Anita - outra santa, que usa até roupa sem reclamar - no almoço de Natal para contar que havia uma neném pretinha me aguardando em casa. Recebi um olhar gélido, respondi com firmeza e um sorriso nos lábios às provocações seguintes ("Até parece! Gato de brinquedo?") e assumi minha filhota perante o mundo.

Conforme eu previ, a beleza e a sem-vergonhice da gata estão devagarinho conquistando o coração da Dra. "Não Quero Bicho se Esfregando na minha Perna". Desde que não fique no apartamento dela, tá tudo bem.

9.1.09

Dando uma rapidinha

Superbad... mais uma refilmagem! Em 30 segundos, nossos amigos coelhinhos mostram que testosterona adolescente não é privilégio de humanos.

Não conseguiu ver? Clique aqui.

6.1.09

O Teórico Dr. Cooper

Leonard é um nerd fofo, Penny é uma garotinha tchutchuca de mamãe, mas sem o antipático e desumano Sheldon não haveria The Big Bang Theory!

Sua habilidade para viver em sociedade beira o zero: é contra presentes de aniversário, não consegue entender sarcasmo, fica sem reação diante de alguém que chora, não tem um pingo de semancol. Ele se acha a última diet virgin Cuba Libre do verão. A compreensão de suas frases exige formação universitária (e uma cultura geral lascada)! Mas, ainda assim, este menino consegue ser o sal e a pimenta de uma série que tem, entre outros, um personagem comicamente tão rico quanto Raj Koothrapali. Aliás, tem até site dedicado às camisetas geeks do físico.

Em certos momentos, o jogo de cena - mais do que com o suposto protagonista Johnny Galecki, o único seminormal e quase galã do programa - entre Jim Parsons e Kaley Cuoco é absolutamente delicioso, e se travam diálogos impagáveis como
(na "Fábrica do Cheesecake")
- Por que você não toma sopa em casa?
- Penny, eu tenho um QI de 187. Você não imagina que, se houvesse uma maneira de tomar sopa em casa, eu teria pensado nisso?
- Nós entregamos sopa.
- ... hmm... Não pensei nisso.

Em tempo, a loira não tem nada de lerda. Tirar onda com a cara de alguém como ele demanda, no mínimo, uma inteligência considerável...

5.1.09

Mais um bloguinho

Primeira segunda-feira do ano: hora de começar coisas novas! Cheias de energia e histórias fofinhas para contar, as meninas Lu, Virginia, Rebecca, Mel, Sofia e Perséfone (GIRL POWER TOTAL!!!) lançam hoje o Cadê o Atum?, uma aventura pelo mundo dos miados e patinhas.

A coelha Jureminha apoia essa ideia (agora sem acento).