25.5.05

Sheba, um modelo



A cada dia que passa, mais coisas "juremísticas" surgem e vêm ao conhecimento de Jureminha, seja para deixá-la lisonjeada (no âmago de sua coelhice), seja para mostrá-la que não está só em sua busca cuniculo-existencialista. A HQ acima, Life in Hell ou "Vida no Inferno", é uma obra de Matt Groening, criador de Os Simpsons e Futurama, direcionada ao público mais madurinho (nem tanto): fala de relacionamentos a dois, família, homossexualidade, fetiches, expectativas e frustrações.
Zuzibom!

19.5.05

Amor... Amor!

Simplesmente Amor, ou Love Actually, é o filme do momento. Desde que o viu, Jureminha tem tido borbulhantes pensamentos amorosos, fantasias pueris (de casar e ter filhote) com o Colin Firth e uma esperança quase infindável de ainda encontrar seu parzinho por aí.
Vale dizer que o pobre DVD foi revirado do avesso, e o filme assistido na versão original, com comentários, sem legendas, com legendas; depois making of, clipes, entrevistas, etc.
Não, não é exatamente uma Brastemp, mas foi o chinelo velho "na hora exata" para um pé cansado. O casamento do negro com a loirinha é tudo.
Hugh Grant dançando escadaria abaixo é tudo. Rodrigo Santoro de zorbinha preta é tudo. O namoro singelo dos atores de filme pornô é tudo.
VIVA O AMOR! Ê!!!

14.5.05

Shhhh!

Na semana passada, a mulheradinha foi ver Kinsey. É sobre sexo. Será que a coelha pode comentar aqui, ou Deus castiga?

Hmm...

Ah, vá.
O filme é direto, explícito (sim, aparece o "negocinho" entrando na "negocinha") e bastante fiel aos limites da época, quando não se falava do assunto em casa nem na rua - e menos ainda nas escolas. Não há como negar que, apesar de seus métodos "empíricos", o casal Kinsey (a esposa, Mac, foi fundamental nas pesquisas) fez um grande favor à humanidade: ou você preferiria ainda acreditar que masturbação enlouquece, sexo oral deixa a pessoa estéril e homossexuais são mutantes demoníacos?

10.5.05

Be Cool

Discordando do amiguinho Onipresente, Jureminha se divertiu muito com esse filme... é leve, irreverente e merece uma pipoca grande (com manteiga, mas pouca). Para quem assistiu ao primeiro, Get Shorty - O Nome do Jogo, o sabor é especial. John Travolta e Uma Thurman fazem um número de dança: basta; quem quer mais? Fora o fato de que boa parte da trilha sonora e o biquíni da Uma são brasileiros (num WE LOVE BRASIL subliminar), o "Outkast" André Benjamin garante as gargalhadas com seu rapper-gangster sem talento para o crime.
Tudo bem, algumas personagens são meio caricatas (e mesmo assim Vince Vaughn continua na categoria dos totosos!), mas para quem quer ver realidade existe DOCUMENTÁRIO!!! Hmpf.

5.5.05

Ricordi da Roma

A primeira vez que foi à Cidade Eterna, tinha duas horas para conhecer "tudo" e voltar para o aeroporto. Ia ser uma maratona... mas e o Vaticano? Sendo tão pequenininho, deveria dar para conhecê-lo em duas horas! Ledo engano (da segunda vez, com calma, percebe-se que duas horas é aproximadamente o tempo de espera para entrar na Capela Sistina).
Va bene, só a Basílica de São Pedro, então.
Era verão, meio-dia, o Sol estava de rachar. A multidão na entrada do lugar se espremia numa fila obrigatoriamente organizada entre os cordões que definiam o roteiro de visitação em mão única pela Basílica. Ahn... a Pietà. Oh... os altares... (e a fila continuava andando). Hmm, que interessante isso. Tudo bem, não dava para demorar mesmo, tinha que ser uma visita-relâmpago... Bem, nem tanto. Ainda havia tempo.
"Vamos subir até a Cúpula, para ver os afrescos de pertinho?", perguntou uma amiga. "De escada, que é mais barato."
Claro. De escada. Uma escada de mármore, larga, vaticana. Por que não? O elevador levava apenas aonde se podia analisar um mosaico (de caquinhos de azulejo ou algo parecido) de figuras de anjos, que velavam lá de cima o túmulo de São Pedro (ou algo parecido) - e aquilo era muito pouco excitante! E por que não continuar subindo, se o cansaço não era tanto e dentro do templo o clima estava ameno?
Péssima idéia. Primeiro: a subida não era mais por dentro da Basílica, e sim por dentro da estrutura da Cúpula, num calor dantesco. Segundo: os turistas seguiam todos numa fila que lembrava aquela da entrada da igreja (lá embaixo), em mão única. Era subir ou subir.
Os degraus de mármore rapidamente deram lugar a ripas de madeira e, em alguns momentos, o corrimão foi substituído por uma corda grossa, como as que se usam para fazer badalar sinos, pendurada verticalmente. O caminho ficava mais íngreme conforme a temperatura e os odores corporais dos visitantes aumentavam (ou vice-versa, tanto faz). Afresco? Nem um. No entanto, passada a penitência, a vista compensou. Todo o Vaticano e boa parte de Roma, e um horizonte quase toscano ao redor, placidamente serviam de cenário para as resfolegantes pessoas, suadas e com cara de tomate maduro, sobreviventes à aventura.
Agora era só descer.

3.5.05

Listening & Comprehension

O filme de ontem (madrugada adentro para não perder o prazo da locadora) foi ótimo: Escola de Rock, com Jack Black. Um roqueiro meia-boca se passa por professor substituto de uma turma de 4a série cheia de músicos natos... sem brincadeira, os meninos tocam muuuuuito!!! Jureminha adorou - aliás, há muito ela queria vê-lo - e se divertiu bastante com as lições do enlouquecido Dewey Finn sobre o mundo do rock. No entanto, impressionantes mesmo são as crianças. E, conferindo os bastidores da produção, a coelha ficou sabendo de um fato curioso: o intérprete de Lawrence, tecladista da banda, vejam só, não conhecia esse estilo de música nem assistia a televisão (tadinho) antes de ser escalado para o elenco!
Participação especial do "Nick" da novela (sim, creiam) como um guitarrista andrógino chamado Spider.

2.5.05

Cuti-cuti!

Esse fim-de-semana, como previsto, foi totalmente caseiro. Mais uma vez, Jureminha contou com a companhia da vovó Ervilhinha Jurema e do vovô Gão-de-Bico: afinal de contas, na falta dos amigos, um colinho sempre vai bem. Especialmente se der para almoçar em um restaurante gostoso, comer pavê de goiaba (!?!) na sobremesa e alugar o DVD de Leitão - O Filme, optando pela versão em português das canções de Carly Simon, cantadas (praticamente todas) por Ester Elias e sua voz quente e doce. O "la-la-la" inicial já é uma delícia para os ouvidos... Sim, a coelha é fã declarada de Esterzinha!
Leitão - antigamente chamado de Bacurinho (no tempo em que o ursinho ainda era Puff) - é um porco rosado, pequeno e esperto, sempre pronto a ajudar seus companheiros; o filme conta várias estorinhas de amizade para crianças em idade pré-escolar. A singeleza das personagens tocou o coração de Jureminha, outro ser singelo, que se identificou com o porquinho cujos amigos se empenham em aventuras "grandes demais" para ele.
Vale para quem tem filhinho, sobrinho, ou mesmo vizinho pequeno.